O tesouro perdido de Oliver Le Vasseur

Há 300 anos atrás, um pirata chamado Olivier foi executado em praça pública, o que era bem comum na época. Só que essa execução se destacou por um fato bem interessante. Olivier Le Vasseur era um pirata francês conhecido como La Buse, que significa “O Urubu”. Em 1730, ele invadiu um navio português que carregava muito ouro, pedras preciosas, e itens religiosos extremamente caros, tipo uma cruz gigante decorada com diamantes. A tripulação de Le Vasseur não teve problema nenhum em saquear tudo, já que o tal navio português assaltado estava ancorado com “problemas técnicos”. A maioria dos participantes do crime torrou sua parte da grana em rum e prostitutas, geralmente sucumbindo à lei e indo pra cadeia no processo. Já Olivier, esperto como era, conseguiu ficar um tempo foragido, e teve tempo de esconder o tesouro. Eventualmente, ele foi pego e condenado à enforcamento em praça pública. É aí que a história começa a ficar interessante. Logo antes de morrer, ele jogou um pergaminho para a “plateia”, e proferiu a seguinte frase: “Meu tesouro para aquele que conseguir decifrar”. Hoje em dia, o valor estimado desse tesouro é de aproximadamente 400 milhões de reais. E adivinha só? Ninguém achou. E o tal pergaminho desapareceu em seguida. 200 anos depois, o pergaminho resolveu aparecer de novo. O problema é que se trata de um código criptografado de 17 linhas sem cifra, o que o torna extremamente difícil de se decifrar. Nos anos 40, Reginald Cruise-Wilkins, um ex-militar inglês, resolveu tentar a sorte. Ele tentou por 27 anos e não conseguiu. Mas graças à sua experiência decifrando códigos durante a Segunda Guerra Mundial, ele conseguiu revelar que o pergaminho contém uma série de charadas bem complexas, como por exemplo “Deixe Jason te guiar e o terceiro círculo se abrirá”. Reginald inclusive já encontrou esqueletos de piratas, um deles com um brinco de ouro. Bem coisa de filme mesmo. Hoje em dia, seu filho John Cruise-Wilkins assumiu o posto – e parece que não vai desistir, apesar da forte competição.


fonte: macacovelho.com.br