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caveiras contadoras

sábado, 23 de novembro de 2013

Conheça o segredo da cozinha das bruxas.






Patas de aranha! Moscas mortas! Besouros secos! Todos esses nomes assustadores que as bruxas falam quando fazem suas poções mágicas, são, na verdade, apenas códigos criados para manter em sigilo os ingredientes de suas receitas. Há muito tempo, o conhecimento era privilégio de poucos e tudo era rigorosamente controlado, inclusive as receitas. Saber usar ervas e plantas naquela época era considerado “coisa das trevas”. Muitas mulheres que não respeitavam as normas e usavam ervas e plantas com fins medicinais, acabaram mortas em fogueiras. Assim surgiu a bruxa, uma mulher maligna cheia de feitiçaria. Quando pensamos em bruxa, logo imaginamos aquela figura com nariz e unhas gigantes, chapéu preto e vassoura. Essa imagem que temos foi construída ao longo dos anos, com uma grande contribuição dos filmes e contos de fadas. Afinal, quem nunca teve medo daquela bruxa horrorosa que aparece nos filmes mexendo seu caldeirão e atirando nele várias patas de aranha? Mas ninguém precisa ficar com medo. Se pesquisarmos um pouco, logo descobrimos que as tais “patas de aranha” não passam de inofensivos raminhos de alecrim e que esta foi apenas a forma que as mulheres encontraram para manter em segredo os ingredientes que usavam. Com o passar do tempo, o hábito de dar apelidos aos insumos se transformou numa grande brincadeira, e novos nomes foram surgindo.




Conheça alguns ingredientes e seus nomes macabros: Barriga de Sapo: pepino Beijo de Sereia: sal Besouros secos: lentilhas Bolas de sopro: dente de leão Botões de solteirão: calêndula Cauda de raposa: cavalinha Chifres de carneiro: orquídea Cifre de rinoceronte: nabo Coração de boi: tomate Dedos sangrentos: dedaleira Elfos negros: chá preto Fibras de coração de dragão: batata Gordura de criança não batizada: toucinho Lágrimas de moça: cebola Luar do arvoredo: jasmim Moscas mortas: uvas passas Nariz de gnomo: pimentão Olho de gato: rabanete Olho de sapo: ervilha Ovo de dinossauro: ovo Patas de urubu: mandioca Pelos de unicórnio: açúcar Pelos de gato: capim cidreira Penas de fênix: louro Pernas de aranha: alecrim Pó de asa de morcego: pimenta do reino Pó de cemitério: pó de patchuli Poeira doméstica: farinha de rosca Rabo de cavalo: cavalinha Rabo de escorpião: salsa Raios de Sol: fubá Saliva de dragão: vinagre Sangue de dragão: resina em pó com este nome Sangue de moça virgem: vinho tinto Sêmen: leite Sinos dos mortos: dedaleira Terra de túmulo: chocolate Unhas do pé: amêndoas




O caldeirão Segundo o livro “Enciclopédia de Wicca na Cozinha”, de Scott Cunningham, os caldeirões foram, outrora, os potes comuns da culinária, usados por toda a Europa. Feitos de ferro, marcados com listas para medidas, e no formato com três pés longos, milhões de caldeirões têm sido presos ou colocados nas lareiras para cozinhar a refeição da família – as tão amadas marmitas dos cozinheiros contemporâneos têm suas origens no modesto caldeirão. A associação do caldeirão com as Bruxas deriva da infame cena das “três Bruxas” na obra Macbet, de Shakespeare. Usar um pote de ferro para a preparação de bebidas (como os chás eram feitos), ou cozinhar, era comum no século XVI. O que foi incomum e a atenção do público foi o tipo de cozimento feito por estas três mulheres. Muito bacana adoro tudo isso ELIANE LIU WICCA FONTE: DEDO DE BRUXA

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