Há um tempo atrás, eu conheci um sargento do exército, o sargento Muniz, que se tornou meu amigo através da mesma igreja que frequentávamos. O relato que vou fazer agora, trata-se de uma história absolutamente verdadeira, que se passou com esse sargento.
Quando ele ainda era recruta, morava em Caçapava, interior paulista e ia para o quartel de ônibus pela madrugada, quando o céu ainda estava escuro. Em uma bela madrugada, ele saiu do portão de sua casa e como de costume caminhava 500 metros até chegar ao ponto do ônibus. É claro que não havia ninguém na rua neste horário. De súbito ele avistou uma garota andando à sua frente. Essa garota vestia uma blusa preta e uma minissaia vermelha. Até aí, pensou ele, não havia nada de anormal. Porém, ao apertar o passo para chegar mais perto da garota, uma surpresa: ela apertou o passo também. O sargento resolveu andar o mais rápido que podia e a garota, sem olhar pra trás, andava no mesmo ritmo dele. Até que o sargento parou e a garota também. Disse-me ele que, neste momento, um frio percorreu seu corpo e ele, por ser cristão, pediu ajuda de Deus e começou a caminhar novamente. A garota estava uns 50 metros a sua frente e também voltou a caminhar até chegar em uma esquina. Neste momento o sargento pensou que conseguiria se aproximar dela e deu um pique até o cruzamento. Mas, para sua surpresa, a garota desapareceu. Meu amigo ficou espantado com o que tinha acontecido, mas tinha horário para chegar no quartel e resolveu seguir seu caminho.
O sargento Muniz, que ainda era recruta, passou o dia meio nervoso e confuso e demorou para dormir naquela noite. No outro dia de madrugada saiu de sua casa e percorreu o mesmo caminho e para seu espanto, a garota apareceu no mesmo lugar e caminhava do mesmo modo á sua frente, ele da mesma forma que o dia anterior tentou alcançá-la, pois desta vez ouviu uma doce música que parecia sair da garota, porém não soube reconhecer a melodia; mas aconteceu a mesma coisa que o dia anterior; quando ele tentava alcançá-la, ela se distanciava, quando ele parava ele também parava, e usava a mesma roupa que antes. Desta vez o sargento chamou-a na intenção de tirar as dúvidas, por que ela estava ali no mesmo horário e no mesmo local, mas foi em vão. A garota não parava e nem olhava para trás.
Para resumir, aconteceu igual ao dia anterior. Em um certo ponto ela simplesmente desaparecia sem deixar rastros. Segundo o sargento Muniz, isto aconteceu 6 dias seguidos e no sétimo dia ele novamente encontrou-a no mesmo lugar e resolveu correr mas a garota corria também. De súbito ele escutou um choro, e como não tinha ninguém na rua, só poderia ser daquela garota, então resolveu gritar para ela parar e falou deste jeito: "Ei garota, por que chora? Eu posso te ajudar? Por que foge de mim? Não vou te machucar!". Neste momento a garota parou e esperou ele se aproximar, mas não se virou, por isso o sargento chegou bem perto da moça e colocou a mão no seu ombro, mas antes de falar alguma coisa ela virou-se de repente e ele teve a pior visão que um ser humano poderia ter... a garota tinha um rosto parecido com um bode e de seus olhos vertiam sangue. Ela proferiu algumas palavras das quais ele só lembrou desta: "Se me quiser é só me chamar, meu nome é 'Lúxuria' ". Depois disso ela novamente saiu andando rápido até desaparecer em outra esquina.
Amigos leitores, quero dizer que este sargento tremia quando contava-me esta história e por certo eu confesso que é verdadeira. Fica este relato para quem quiser pensar sobre isto, para mim o sargento deu com um Súcubus materializado, mas pode ser algo ainda mais intrigante...! Abraços a todos!
História assombrada enviada por Rogério Leme Lima para o blog assombrado.com.br
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