VEJA O RELATO:
Nunca imaginei vivênciar fatos como este que vou contar-lhes. Como eu já havia lhes dito quando me apresentei, tenho inúmeros relatos de situações que aconteceram comigo. Coisas que nenhum especialista me ajudou a desvendar, ou sequer deram explicações.
Desde 2008, estou tendo sensações que no meu corpo se assemelham a um infarto, uma sensação de morte. Toda vez que isto acontece, na mesma semana, acontecem coisas inexplicavei...
Por volta da dez da noite, depois do banho, sentindo um sono intenso, que mal pudia aguentar, dirigi-me a cama, e logo estava em sono profundo. Achei que dormi horas, ao acordar de sobressalto, parecia ter sido acordada com um estrondo, e aquele sono antes pesado, não mais existia. Olhei no relógio e eram tres horas da madrugada. Sentei a cama, no escuro do quarto, procurei a claridade da janela, e olhei a rua, como sempre faço pra ver se estou realmente acordada. Estava vazia, e num silêncio amargo. Sentei-me a beira da cama, tomei um gole d'agua, meu gato apenas me olhava, não veio até mim, como de costume. Eu sentia arrepios sucessivos, na nuca também, tentei distrair a mente e pensar em alguma coisa, peguei um livro e comecei a folhear. Não vendo lógica perder a noite, dando importancia aquilo, resolvi deitar o corpo. Estava virada para a cama de minha filha, mas o sono não vinha, os olhos estavam secos. Resolvi virar pra parede e me senti leve subitamente, e o escuro do meu quarto, acendeu como dia, e proximo ao meu rosto, onde minha parede normal pintada a latex beje, era de azuleijos tipo pastilhas azul e rosa, revestimento este que já não se usa mais. Levantei num sobressalto, e não era minha casa, tinha outras repartições, mas eu tinha a consciência disso, e me apavorei, pois eu queria sair dali. Andei até um cozinha, cujo os móveis lembravam uma casa simples, tinha uma mesa de formica azul, uma toalha no centro, um vaso, no canto um móvel tipo cômoda ou prateleira, não sei direito. Eu estava tonta neste lado e mal conseguia andar, eu ia me segurando a parede, e sentia o liso das pastilhas. eu sentia disparar o coração, avistei uma porta, e pude ver a rua. Ainda de terra, e uma mulher que falava comigo como se me conhecesse: E dizia: Porque você tá diferente? E eu disse: Aonde estou? Quero voltar! E ela fazia ar de que não entendia tal pergunta e disse: Você mora aqui, o que tá acontecendo filha? E eu me senti cair, era tão diferente as roupas dela, eram simples, numas cores pasteis de pano bem simples, parecia meados de cinquenta. Mas, eu nasci muito tempo depois, quase vinte anos de diferença. Tentei achar um ponto, pra voltar e mal consegui chegar a uma cama de madeira escura, e me deitei, virei pra parede e tudo escureceu, tão rápido e estava de volta no meu quarto, virei e vi minha filha dormindo, e eu não pude mais pegar no sono.
Minha gata me olhava fixadamente, sem parecer me reconhecer... O que eu tive?
FONTE; SOBRENATURAL.ORG
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