“Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra haverá consternação dos povos pela confusão do bramido do mar e das ondas, morrendo os homens de susto, na expectação do que virá sobre todo o mundo, porque as virtudes dos céus se abalarão.
Então verão o Filho do Homem vir sobre uma nuvem com grande poder e majestade.”
S. Lucas, 21, 25-28
Não nos cansaremos de repetir que a presença de civilizações extraterrestres sobre o planeta Terra é ainda mais antiga que a nossa história.
Para controlar a nossa evolução e para nos ajudar, estes Seres apresentaram-se em várias épocas e em particulares ocasiões, para nos evitar fatais degenerações ou, melhor dito, para fazer-nos compreender de uma maneira definitiva as Leis férreas que governam a harmonia evolutiva de todas as espécies vivas.
Tiveram, por conseguinte, de levar a cabo metodologias que, se estudais com liberdade de mente e de consciência, fazem ressaltar um só e único conceito: expressar os princípios do amor e da justiça. Um método muito eficaz e simples para expressar a sua metodologia é a de fazer aparecer os seus meios de transporte sob a forma de nuvem. Não é uma afirmação nova, antes é uma realidade muito antiga. Um dos livros mais interessantes para estudar e compreender esta realidade é sem dúvida a Bíblia. Ao ler este livro sagrado, encontramos frequentemente a palavra nuvem. Com conteúdos que vistos com os olhos dos homens tecnológicos e científicos do ano 2000, não parecem tão misteriosos e ainda menos irreais. Não se quer tampouco afirmar que a ‘nuvem’ seja um fenómeno frequente primeiro e durante a visita de Jesus Cristo neste planeta. Na verdade repetiu-se também nos nossos dias com o mesmo significado daquele tempo. Se nos propomos a iniciar com alguns passos da Bíblia, tomamos por exemplo, a intervenção da civilização extraterrestre sobre o povo de Israel que, noutras ocasiões, não é diferente à efetuada com os Egípcios, com os Incas, com os Maias, com os Hopi e sobre muitos outros povos espalhados em várias épocas sobre o nosso planeta. Ao ler os fatos descritos nos livros fundamentais da religião hebraica e cristã, ressalta imediatamente a figura e a obra de Moisés, do homem bíblico com indiscutíveis e muito elevadas qualidades psico-físicas e espirituais. De fato, um contactado com Seres Angélicos, em missão sobre o nosso planeta para propor ao povo eleito por Deus, as leis imutáveis com o fim de iniciar uma definitiva ascensão evolutiva e de notável importância para a história do planeta Terra.
Êxodo 24, 15-18: “Moisés subiu ao monte. A nuvem cobriu o monte e a glória do Senhor repousou sobre o monte Sinai, que ficou envolvido na nuvem durante seis dias. No sétimo dia, o Senhor chamou Moisés do seio da nuvem. Aos olhos dos israelitas, a glória do Senhor tinha o aspecto de um fogo devorador sobre o cume do monte. Moisés penetrou na nuvem e subiu à montanha. Ficou ali quarenta dias e quarenta noites.”
Para os estudiosos dos OVNI, para nós traçadores magnéticos, unir o significado de nuvem com aquele de meio extraterrestre não é tão difícil. Não é uma decisão de fé dado que a sua estrutura é comparável à de um planeta, e portanto, na presença de vapor de água, pode assumir perfeitamente a aparência de uma nuvem frequentemente de linhas geométricas imperceptíveis. Que pensar de Moisés, quando ficou dentro da nuvem por quarenta dias e quarenta noites?
A nuvem não tinha características evanescentes e depois Moisés, depois de todo este tempo, fez-se tão douto e sábio que pode instruir ao seu povo por um larguíssimo período. Devemos deduzir, sem lugar a dúvidas, que alguém o tinha instruído e sobretudo ajudado na sua dificilíssima obra.
Êxodo 40, 34-38: “Então a nuvem cobriu a tenda da reunião e a glória do Senhor encheu o tabernáculo. E era impossível a Moisés entrar na tenda da reunião porque a nuvem pairava sobre ela, e a glória do Senhor enchia o tabernáculo. Durante o curso das suas peregrinações, os israelitas punham-se a caminho quando se elevava a nuvem que estava sobre o tabernáculo; de contrário, eles não partiam até ao dia em que ela se elevasse. E, enquanto duravam as suas peregrinações, a nuvem do Senhor pairou sobre o tabernáculo durante o dia e, durante a noite, havia um fogo na nuvem, que era visível a todos os israelitas.”
Nesta descrição o símbolo da nuvem aparece-nos como algo capaz de levantar-se, de mover-se e de se pousar de uma maneira lógica e inteligente. Para além disso, era capaz de evitar ao homem sérios problemas quando tentava aproximar-se mais do que o previsto, quer dizer, ter problemas de contacto com a ‘glória do Senhor’. Mas este conceito não voltou a ser posto em evidência pelos melhores contactados do século XX, entre os quais estão Adamski, Siragusa, Meier e outros? De fato é muito perigoso para o homem terrestre aproximar-se do halo flutuante do meio discoidal se não está autorizado.
Seguindo ainda a Bíblia, aparece-nos sempre mais evidente a presença da civilização extraterrestre como na passagem dos Números 9, 15-23: “No dia em que o tabernáculo foi levantado, a nuvem cobriu-o. E sobre o tabernáculo, isto é, na tenda do testemunho, desde a tarde até pela manhã, e chegada a manhã se levantava, eles partiam; se depois de um dia e uma noite a nuvem se levantava, desmanchavam o acampamento. Mas se a nuvem se detinha sobre o tabernáculo vários dias, um mês ou mesmo um ano, os israelitas permaneciam acampados e não partiam; só partiam quando se levantava a nuvem. Levantavam e desmanchavam o acampamento, segundo a ordem do Senhor. E observavam o mandamento do Senhor como Moisés lhes tinha ordenado.”
Por conseguinte, o largo peregrinar do povo de Israel no deserto de Sinai é observado continuamente e dirigido pelos ocupantes do disco voador, donde surgiam as ordens, naturalmente as referidas pelo contactado Moisés.
E ainda não terminou.
Êxodo 33,9-11:“E logo que ele entrava, a coluna de nuvem descia e punha-se à entrada da tenda, e o Senhor falava com Moisés. À vista da coluna de nuvem, todo o povo, em pé à entrada das suas tendas, se prostrava no mesmo lugar. O Senhor falava com Moisés face a face, como um homem fala com um amigo.”
É evidente que se torna a confirmar como o explorador extraterrestre trabalhava ou estacionava nas proximidades do povo israelita, em viagem de purificação no deserto, durante quarenta anos. Como também se evidencia que Moisés podia falar cara a cara com o Senhor, fato determinante para esclarecer o conceito sobre a natureza deste Ser. Um Ser de carne e osso, que necessitava de um meio de transporte adequado e de estrutura consistente.
Conceito que é tomado na passagem seguinte.
Êxodo 34, 1-5:“O Senhor disse a Moisés: ‘Talha duas tábuas de pedra semelhantes às primeiras: escreverei nelas as palavras que se encontravam nas primeiras tábuas que quebraste. Está pronto pela manhã para subir ao monte Sinai. Apresentar-te-ás diante de mim no cume do monte. Ninguém subirá contigo, e ninguém se mostre em parte alguma do monte: não haja nem mesmo ovelhas ou bois pastando nos seus flancos.’ Moisés talhou, pois duas tábuas de pedra semelhantes às primeiras e, no dia seguinte, pela manhã, subiu ao monte Sinai, como o Senhor lhe tinha ordenado, segurando nas mãos as duas tábuas de pedra. O senhor desceu da nuvem e perto dele, pronunciando o nome de Javé.”
Noutras passagens ainda, são minuciosamente descritas todas as informações para delimitar os lugares entre os quais a NUVEM devia pousar-se e todas as recomendações a fim de que ninguém se aproximasse, para não causar terríveis consequências físicas. Quem conheceu ou leu as descrições dos atuais contactados não pode fazer outra coisa que admitir tal veracidade. Verdade que nasce do fato que os meios extraterrestres podem criar um halo muito forte de energia eletromagnética extremamente danosa para os seres vivos. Quanto maiores são as astronaves, maiores são os riscos físicos.
Na Bíblia há ainda muitas outras passagens nas quais são descritos tais meios com outras características. No Livro dos Reis (2, 11-12), Elias e Eliseu falam tranquilamente de um carro de fogo, sobre o qual, o mesmo Elias é arrebatado ao céu e Eliseu observava-o. Mais profunda é a descrição de Ezequiel, no seu livro, de uma grande nuvem ‘com um globo de fogo que ao seu redor era de uma grande resplendor...’. É uma descrição aparentemente fantástica se pensamos na cultura de um homem que viveu há milhares de anos e que, ainda que privilegiado, era sempre um pastor-sacerdote.
Chegando ao tempo em que o Mestre Jesus vem em missão no nosso planeta, descobriremos que se verificarão os mesmos acontecimentos. A NUVEM manifesta-se em várias ocasiões e acompanhou a obra de Cristo. Na passagem do Evangelho de Lucas (9,29-36), podemos ler: ‘Enquanto orava, tornou-se todo outro o seu rosto; o seu vestido tornou-se branco e resplandecente. E eis que dois homens falavam com ele: Moisés e Elias, os quais apareceram cheios de majestade, e falavam da morte que ele devia sofrer em Jerusalém. Entretanto Pedro e os que estavam com ele tinham-se deixado oprimir pelo sono. Mas despertando, viram a majestade de Jesus, e os dois varões que estavam com ele. Enquanto estes se separavam dele, Pedro disse a Jesus: “Mestre, é bom para nós estar aqui; façamos três tendas, uma para ti, uma para Moisés, e uma para Elias”, não sabendo o que dizia. Estando ainda ele a falar, formou-se uma nuvem, que os envolveu; e tiveram medo quando os viram entrar na nuvem. Então saiu uma voz da nuvem dizendo: ‘Este é o meu filho dileto, ouvi-o.’ Ao soar aquela voz, Jesus ficou só.”
Nos Atos dos Apóstolos (1, 9-11), onde se fala da Ascensão de Jesus, aparece novamente a NUVEM: “Tendo dito isto, elevou-se à vista deles, e uma nuvem o ocultou a seus olhos. Como estivessem olhando para o céu, quando ele ia subindo, eis que se apresentaram junto dele duas personagens vestidas de branco, os quais lhe disseram: ‘Homens da Galileia, porque estais aí parados olhando para o céu? Esse Jesus que, separando-se de vós, foi arrebatado ao céu, virá do mesmo modo que o vistes ir para o céu.’ ”.
O mesmo Envagelho de Lucas o confirma (21, 25-28): “Então verão o Filho do homem vir sobre uma nuvem com grande poder e majestade.”
É certo que se tem que ter valor para afirmar que as nuvens, descritas na Bíblia e sobretudo no Evangelho, são simples nuvens constituídas por minúsculas moléculas de água. Não é para nós nenhuma maravilha encontrar, nos finais do século XX, quem negue ao extremo uma verdade indisputável e sem mistério. Basta ser honesto consigo mesmo e não pertencer a nenhum sinédrio para tirar conclusões claras e inequívocas. De resto, ainda neste século se verificaram situações aparentemente inexplicáveis, mas que na realidade são de uma claridade absoluta, se se admitisse oficialmente a presença dos extraterrestres, componentes de civilizações muitos mais evoluídas, sob todos os pontos de vista que controlam desde sempre a nossa evolução. Creio que somos ainda crianças a enfrentar este tipo de problemas e para além de tudo isso, e é a coisa mais negativa, os que negam uma verdade similar, apesar das inumeráveis provas e documentações sérias que temos disponíveis.
Como se faz para negar uma verdade como a seguinte?
Gallipoli, porto da Turqia nos Dardanelos. Em 1915-16 foi cenário da resistência turco-alemã contra a ofensiva inglesa. Durante uma operação de guerra, em 20 de Agosto de 1915 desaparece o 5º Regimento de Norfolk (cerca de 400 homens) por obra de uma estranha ‘NUVEM’. O documento histórico do facto ainda ‘misterioso’ está conservado no Museu de Guerra em Londres e é oficialmente inexplicável.
Eis aqui a declaração textual entregue por um dos testemunhos, pertencente a uma secção do génio neozelandês: F. K. Reichart.
“O dia tinha-se levantado claro, sem nenhuma nuvem, à excepção de seis ou oito nuvens em forma de pão que estavam estacionadas por cima da ‘cota 60’. Notava-se que apesar de um vento do sul, de seis-sete km/h, tais nuvens não mudavam nem de lugar nem de forma.
Desde o nosso lugar situado a uma altura de uns 160 metros, quer dizer, cerca de 100 metros sobre a ‘cota 60’, pode-se ver outra NUVEM da mesma forma que parecia varrer o solo. Podia ter uma longitude de cerca de 300 metros e cerca de 70 de amplitude e de altura. A pouca distância da zona de combate, tal NUVEM parecia muito densa, quase sólida diria, e reflectia a luz do sol. Centenas de homens do 5º Regimento de ‘Norfolk’, subiam o leito da torrente seco que conduzia até a ‘cota 60’, que era em parte coberta por tal NUVEM. Eles imergiram-se sem vacilar... mas nenhum saiu mais para tomar posição e combater na famosa ‘cota 60’. Quando o último homem desapareceu na ‘NUVEM’, esta elevou-se lentamente como uma nuvem normal, ainda que conservando a forma. Por conseguinte, saí até à altura da outra NUVEM que estava por cima. Então o grupo de NUVENS partiu lentamente em direcção ao norte. Sobre o terreno não ficara nem um só homem, nenhuma arma, nada!”
Depois da capitulação da Turquia, a primeira petição avançada pelos ingleses foi a da libertação do 5º Regimento Norfolk, considerado perdido ou aniquilado em Agosto de 1915, no decurso de uma ação pela conquista da ‘cota 60’, um dos pontos nevrálgicos da península de Gallipoli. Mas os turcos responderam que para além de naquela jornada de 25 de Agosto de 1915 não terem feito nenhum prisioneiro inglês, entre os prisioneiros feitos em toda a campanha não havia nenhuma do 5º Norfolk.
A surpresa dos ingleses foi grande e procedeu-se a uma investigação durante a qual se encontraram muitos testemunhos que confirmaram o dito pelo soldado Reichart. Em honra da crónica, há que dizer que houveram outras situações similares, seja com militares ou civis. Um exemplo para todos é aquele que ocorreu na Argentina, em Maio de 1968. O famoso advogado de Buenos Aires, Geraldo Vidal, e sua mulher, dirigiram-se de automóvel a casa de uns amigos em Chascomus (a 120 km a sul de Buenos Aires). Depois do jantar, os Vidal decidiram continuar a viagem até Maipú (150 km mais a sul) onde seriam hóspedes da família Rapallini. Também eles tinham participado no jantar de Chascomus. Os Rapallini partiram de automóvel um pouco antes da meia-noite, seguidos pelo automóvel dos Vidal. Os Rapallini chegaram normalmente a Maipú, crendo que tinham sido seguidos sempre pelos Vidal. Mas esperaram em vão a sua chegada. Temendo um acidente, o casal Rapallini tornou a fazer o trajecto até Chascomus e regressaram de seguida a Maipú. Não encontraram nenhum indício, por isso, foi denunciada a sua desaparição à polícia. Aproximadamente 48 horas depois, na residência da família Rapallini, em Maipú, recebeu uma chamada telefónica da Embaixada Argentina da Cidade do México. Estava ao telefone o advogado Vidal, que assegurava estar em ótima saúde juntamente com a sua mulher. Regressados a Buenos Aires de avião, dito advogado explicou a sua aventura. A noite na qual tinha deixado Chascomus, em direcção a Mapú, mal saíram da cidade, uma densa neblina formara-se de improviso na frente do automóvel. Desde aquele momento, tanto ele como a sua mulher, caíram num estado de inconsciência que durou 48 horas. Acordaram em pleno dia, numa localidade desconhecida, onde o carro estava estacionado. Estavam intactos e o carro em ordem. Saíram do carro, viram que o verniz da pintura do carro estava completamente queimado, como se automóvel tivesse atravessado uma zona incendiada. Mas a coisa mais surpreendente foi que tomaram consciência de estar na Cidade do México, aproximadamente a uns 6 400 km do ponto de partida. Todos se aperceberam da extraordinariedade do acontecimento e que não podia ser explicado de nenhuma maneira. Voltou a ocorrer um evento impressionante acontecido recentemente, deixando de lado de propósito outras espantosas informações sobre o caso e em particular sobre a conjura do silêncio estabelecida, quer sobre este caso específico ou relativamente a centenas e centenas de manifestações deste tipo ocorridas em cada canto do planeta. Queremos, no entanto, concluir citando duas passagens do Evangelho.
Apocalipse 11, 12: “E ouviram uma grande voz do céu, que lhes dizia: ‘Subi para cá.’ E subiram ao céu na nuvem, à vista dos seus inimigos.”
Tessalonicenses 4,17: “Depois, nós os que vivemos, os sobreviventes, seremos arrebatados juntamente com eles sobre as nuvens, ao encontro de Cristo, nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor.”
Extraído da revista italiana NONSIAMOSOLI
Ano XV nº1 - Junho 1998 /Junho 1999
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