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sexta-feira, 30 de março de 2012

A INCURÁVEL SÍNDROME DA ESQUERDA


Clube Militar, Rio de Janeiro, 29 de março de 2012 - conforme amplamente anunciado, o Clube Militar realizou hoje, às 15 horas, um painel denominado “1964 - A Verdade” com três conferencistas muito conhecidos: o Jornalista Aristóteles Drummond, o Médico Heitor de Paola e o General Luís Eduardo Rocha Paiva (vejam, dois civis e um militar).
Sabíamos que os radicais de esquerda, como de outras vezes, fariam manifestações na área do Clube. Aparentemente, nada de novo. Em outras oportunidades, pequenos grupos de esquerdopatas gritaram suas cansativas e jurássicas palavras de ordem, em geral acompanhadas de ofensas aos sócios do Clube que ali adentravam. Apenas isso, sem violência física contra ninguém. Tudo em nome das liberdades democráticas.
Desta vez, entretanto, deixaram cair a máscara (e a pele) de cordeiro, revelando todo o seu ódio e repúdio à verdadeira democracia. Cerca de 100 (cem) manifestantes, misturados a alguns transeuntes incautos, formavam um grupo que não excedia 200 (duzentas) pessoas. Tais indivíduos, a maioria jovens, foram facilmente identificados como estudantes, ativistas políticos e sindicalistas. Portavam faixas, cartazes, pedaços de madeira, tinta vermelha, tomates e ovos. Ficou claro, desde logo, que suas intenções não eram de um simples e pacífico protesto. Todos já sabíamos dos seus propósitos hostis e violentos. Nem por isso os associados do Clube e seus convidados, se deixaram intimidar. Mais de 500 (quinhentos) deles lotaram o Salão Nobre. A maioria, como se esperava, senhores já encanecidos, muitos com mais de 70 (setenta anos). Na chegada ao Clube foram xingados, ofendidos e até agredidos pelos manifestantes, cujas idades certamente eram as mesmas de seus netos. Esses militares, em sua esmagadora maioria, não tiveram qualquer participação nos episódios que a turba violenta mencionava. Eram apenas soldados que exerciam sua profissão naqueles anos conturbados que a nação viveu. Ninguém foi poupado, nem mesmo o General Rui Leal Campelo, herói da II Guerra Mundial e detentor do bastão de comando da FEB, que com seus quase 100 (cem) anos, teve que ser protegido por companheiros e policiais ao deixar o Clube. Eu mesmo obervei de perto o seu deslocamento até um local seguro. Muitos outros foram empurrados, espremidos, e tiveram suas roupas manchadas por tinta vermelha (a cor preferida dos agressores), tomates e ovos. Mas ninguém recuou. Ao reverso, resistimos galhardamente ao ímpeto natural e compreensivo de aplicar um corretivo naqueles idiotas. Aliás, é o que desejavam, para daí fabricarem um factóide. Altivamente enfrentamos as infames agressões e participamos do evento com patriotismo e dignidade.
A Polícia Militar e a Guarda Municipal se portaram com bom senso e equilíbrio. Evitaram que as agressões e violências se multiplicassem, sem ferir, em momento algum, o princípio de livre manifestação. Tiveram, apenas, que usar de mais energia quando os ativistas tentaram obstruir o trânsito na Avenida Rio Branco. Agiram, entretanto, com eficácia e sem excessos, merecendo os nossos cumprimentos.
Do lamentável episódio, algumas reflexões serão inevitáveis. Talvez a mais importante seja reconhecer e denunciar o caráter antidemocrático e violento das manifestações, claramente organizadas por lideranças estudantis, políticas e sindicais ligadas a uma esquerda retrógada, inconsequente e revanchista.
Resta-nos lembrar, mais uma vez, a proclamação de Mallet em Tuiuti: “...eles que venham, por aqui não passam!”

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