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terça-feira, 13 de março de 2012

Divulgados os nomes dos primeiros políticos barrados pela Ficha Limpa

Lista é composta por 12 ex-deputados estaduais e distritais; nove ex-deputados federais; cinco ex-senadores; três ex-prefeitos e dois ex-governadores



A Lei da Ficha Limpa, aprovada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 16 de fevereiro, já demonstra efeitos práticos. A ONG “Congresso em Foco” divulgou os nomes de 30 políticos fichas sujas, que serão barrados nas próximas eleições devido à aprovação da nova regra. A lista é composta por 12 ex-deputados estaduais e distritais; nove ex-deputados federais; cinco ex-senadores; três ex-prefeitos e dois ex-governadores.

O ex-presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti, está entre os inelegíveis. Severino renunciou ao mandato de deputado federal em setembro de 2005 para evitar a cassação, depois de ter sido acusado pelo empresário Sebastião Augusto Buani, dono do restaurante Fiorella, que funcionava na Câmara, de receber “mensalinho” de R$ 10 mil. De acordo com a Lei da Ficha Limpa, Severino fica inelegível até 2015.

Confira a lista dos políticos cassados

Benício Tavares (PMDB-DF)
Acusações: Abuso de poder econômico e captação ilícita de votos.
Bernardo Carli (PSDB-PR)
Acusação: Crime eleitoral.
Carlão de Oliveira (RO)
Acusação: Envolvimento no desvio de R$ 70 milhões dos cofres públicos.
Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)
Acusação: Abuso de poder econômico e político
Cássio Taniguchi (DEM-PR)
Acusação: Crime de responsabilidade, por mau uso de dinheiro público.
Coriolano Sales (PSDB-BA)
Acusação: Envolvimento na máfia dos Sanguessugas. Sales é acusado por receber propina em troca de emenda ao orçamento para a compra de ambulâncias pela empresa Planam.
Expedito Júnior (PSDB-RO)
Acusações: Compra de voto e abuso de poder econômico.
Joaquim Roriz (PSC-DF)
Acusação: Partilha irregular de R$ 2,2 milhões com o presidente do Banco Regional de Brasília (BRB).
João Pizzolatti (PP-SC)
Acusação: Improbidade administrativa.
José Borba (PP-PR)
Acusação: Envolvimento no esquema do mensalão.
José Carlos Gratz (PSL-ES)
Acusação: Improbidade administrativa.
Júnior Brunelli (sem partido, ex-PSC-DF)
Acusação: Envolvimento no esquema de corrupção montado no governo de José Roberto Arruda.
Kaká Mendonça (PTB-RO)
Acusações: Corrupção e formação de quadrilha.
Leonardo Prudente (sem partido, ex-DEM-DF)
Acusação: Envolvimento no esquema do mensalão
Luiz Estevão (PMDB-DF)
Acusações: Peculato, estelionato, corrupção ativa, uso de documentos falsos e formação de quadrilha ou bando.
Magda Mofatto (PTB-GO)
Acusações: Crimes eleitorais e abuso de poder econômico na eleição de 2004.
Marcelino Fraga (PMDB-ES)
Acusação: Envolvimento na máfia das Sanguessugas, acusado de receber propina em troca de emenda ao orçamento para a compra de ambulâncias pela empresa Planam.
Marcelo Miranda (PMDB-TO)
Acusação: Abuso de poder político. Miranda foi acusado de criar cargos públicos de maneira irregular e de doar 14 mil cheques-moradia durante a campanha de 2006.
Marcos Donadon (PMDB-RO)
Acusação: Desvio de R$ 8,4 milhões dos cofres públicos, em valores atualizados.
Maria de Lourdes Abadia (PSDB-DF)
Acusação: Compra de votos nas eleições de 2006, quando tentou, sem sucesso, a reeleição para o governo do Distrito Federal.
Mário Calixto Filho (RO)
Acusações: Formação de quadrilha e outros crimes. Calixto responde a mais de 100 processos na Justiça e chegou a ser preso em 2008. É considerado foragido da Justiça.
Marlon Donadon (PRB-RO)
Acusações: Abuso do poder político e econômico.
Moreira Mendes (PSD-RO)
Acusação: Improbidade administrativa.
Natan Donadon (PMDB-RO)
Acusação: Desvio de dinheiro da Assembléia Legislativa de Rondônia.
Paulo Octávio (sem partido, ex-DEM-DF)
Acusação: Crime de responsabilidade.
Pedro Passos (PMDB-DF)
Acusação: Envolvimento em um esquema de fraudes em licitações desbaratado pela Operação Navalha, da Polícia Federal.
Severino Cavalcanti (PP-PE)
Acusação: Então presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE) renunciou ao mandato de deputado por conta da denúncia do empresário Sebastião Augusto Buani, dono do restaurante Fiorella. Buani disse que pagava um “mensalinho” de R$ 10 mil, para Severino em 2002 e 2003.
Silvernani Santos (RO)
Acusação: Improbidade administrativa.
Teresa Surita (PMDB-RR)
Acusação: Ato doloso de improbidade administrativa.
Zé Gerardo (PMDB-CE)
Acusação: Crime de responsabilidade quando era prefeito do município de Caucaia (CE).

Fonte: Congresso em Foco e Instituto Millenium

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