Duvanier Ferreira, secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, morreu depois de ter atendimento negado por dois hospitais particulares da capital; presidente Dilma também pediu investigação
A Polícia Civil do Distrito Federal abriu inquérito nesta sexta-feira para apurar se houve omissão de socorro por parte de dois hospitais particulares de Brasília na madrugada de quinta-feira. O secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Ferreira, morreu depois de ter o atendimento negado por dois hospitais particulares da capital - Santa Lúcia e Santa Luzia. Seu plano de saúde não tinha convênio com as unidades de saúde.
Os familiares, que não puderam arcar com as despesas médicas, alegam ter tido o atendimento negado. Ferreira, que sofreu um infarto, chegou a ser encaminhado para o Hospital do Planalto,mas os médicos não conseguiram reanimá-lo. “A exigência do cheque caução é uma prática absurda de acordo com o Código de Ética do Consumidor”, disse a delegada Alessandra Figueredo, responsável pelo caso. Segundo ela, em tese, houve omissão de socorro. “Não se pode negar socorro a uma pessoa que está em risco”, avalia. Os plantonistas do hospital, informou, podem responder pelo crime, cuja pena é de até um ano e meio de prisão.
Depoimento - Nesta sexta-feira, a diretora do Santa Luzia prestou depoimento. Ela negou que Ferreira tenha dado entrada no hospital. A diretora entregou à polícia as imagens do hospital gravadas entre meia-noite e sete horas da manhã de quinta-feira. “Pedimos as imagens da entrada das emergências dos hospitais, que vão comprovar o estado que em que o secretário chegou aos hospitais e como foi a dinâmica dos fatos”, disse a delegada.
Ela pretende ouvir os funcionários dos hospitais Planalto e Santa Luzia que estavam de plantão até terça-feira, como atendentes, médicos e porteiros. Os profissionais do Santa Lúcia serão intimados na semana que vem, depois que o hospital entregar a lista dos funcionários que estavam trabalhando na ocasião. A responsabilidade pelo crime é dos profissionais, mas o hospital pode responder por danos morais, se a família entrar com processos.
O laudo do Instituto Médico Legal (IML) ficará pronto em 15 dias. O relatório deve indicar a causa da morte e pode comprovar se a falta de atendimento no primeiro hospital pode ter contribuído para o falecimento do secretário. O inquérito policial será finalizado em 30 dias.
A presidente Dilma Rousseff pediu abertura de investigação sobre a conduta dos dois hospitais particulares que teriam negado atendimento ao secretário. Dilma foi informada, durante reunião com ministros na quinta, que o plano de saúde de Ferreira não tinha convênio com os hospitais, motivo pelo qual ele não teria sido atendido. A presidente mandou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, apurar o fato e pediu punição exemplar em caso de comprovação de irregularidade.
Hospitais - Em nota a diretora do Hospital Santa Luzia, Marisa Makiyama, disse que o hospital iniciou um levantamento para verificar o fato relatado e não constatou a entrada de Duvanier Paiva no pronto atendimento na madrugada de quinta-feira. “Foram checadas as imagens do circuito interno de TV, bem como os registros telefônicos e feitos contatos com funcionários que estavam de plantão”, diz o texto.
O Hospital Santa Lúcia disse ao jornal Correio Braziliense que o caso está sendo avaliado pelo seu Departamento Jurídico. Em nota publicada na quinta, a Presidência disse que o secretário “teve uma trajetória política destacada, tanto no movimento sindical quanto no governo, em defesa da democracia e da justiça social no Brasil”. Ele atuava no cargo desde 2007.
OPINIÃO DO BLOG:
SRA. DILMA, TODOS OS DIAS PESSOAS DE TODO O BRASIL MORREM POR RAZÃO DO SUCATEAMENTO DE HOSPITAIS PUBLICOS, PROBLEMAS COM SUPERLOTAÇÃO,PROFISSIONAIS MAL REMUNERADOS QUE SAEM DE UM PLANTÃO PARA O OUTRO, E QUE MESMO ASSIM, NO LIMITE DO QUE PODEM FAZER POR NÃO TER VAGAS, MATERIAIS E PROFISSIONAIS, FAZEM MILAGRES E SALVAM VIDAS, O SUS ESTÁ UMA VERDADEIRA ROLETA RUSSA, ESCOLHER QUEM VAI VIVER E QUEM VAI MORRER É UMA TAREFA DIFICIL PARA OS PROFISSIONAIS DESTA ÁREA, SE PELO MENOS O SEU GOVERNO FOSSE SÉRIO, COM PESSOAS INDÔNEAS, QUE NÃO SE ENVOLVESSE EM ESCÂNDALOS, A SENHORA TERIA TODA A RAZÃO DE SE PRONUNCIAR, PORQUE O SR. QUE MORREU NÃO FOI DIRETO PARA UM HOSPITAL PÚBLICO RECEBER OS PRIMEIROS SOCORROS E DEPOIS SIM SER TRANSFERIDO PARA UMA UNIDADE PARTICULAR ONDE SEU PLANO SERIA ACEITO? SE O SUS FUNCIONASSE TÃO BEM, NA CERTA SEU COMPANHEIRO ESTARIA VIVO, AGORA NÃO ME VENHO COM ESSA DE NEGLIGÊNCIA E RACISMO, NEGLIGÊNCIA É O QUE SEU GOVERNO ESTÁ FAZENDO COM TODO POVO BRASILEIRO, QUE AS VEZES POR CAUSA DE UMA PATOLOGIA MAIS SÉRIA, TEM QUE RECORRER A JUSTIÇA PARA SE OBTER REMÉDIO OU UMA VAGA EM QUALQUER UTI PELO BRASIL A FORA, ESTE CASO QUE OCORREU NÃO É O PRIMEIRO, E NEM VAI SER O ULTIMO, APENAS GANHOU NOTORIEDADE DA SENHORA POR SER UM "CUMPANHEIRO", PELO AMOR DE DEUS, VISITE MAIS OS HOSPITAIS PÚBLICOS DO PAÍS, CONTRATE MAIS PROFISSIONAIS DA ÁREA E TENTA SUSPENDER PROFISSIONAIS QUE TENHAM MAIS DE 3 EMPREGOS, POIS MUITO DESTES SÃO CABIDE DE EMPREGO DE PREFEITURAS, POIS JÁ VI TEMPORÁRIOS CONTRATADOS PELA PREFEITURA E EM PROCESSOS SELETIVOS E APENAS OS "PEIXES" ENTRAREM, PESSOAS COM EMPREGOS GARANTIDOS, DÊ AUMENTO A ESTES PROFISSIONAIS E FICALIZE PELO CPF, OU PELO PAGAMENTO DE RPA QUE É UMA FESTA NAS PREFEITURAS, AINDA MAIS NO INTERIOR DO RIO, AGORA NÃO ME VENHA COM ESSA DE O QUE ACONTECEU FOI NEGLIGÊNCIA E RACISMO, TRABALHE SÉRIO,FAÇA O CERTO PRA DEPOIS PODER COBRAR.
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