Seguidores

caveiras contadoras

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

DA UNE DIRETO PARA A ESPLANADA

Há 16 anos sob a presidência de membros do PCdoB, ex-presidentes da UNE têm cargos garantidos no Ministério do Esporte.

Daniel Iliescu, provavelmente, será mais um agraciado com um bom cargo.

UNE no poder - Júnia Gama - Correio Braziliense - 25/07/2011


Ligados ao PCdoB, maioria dos ex-dirigentes da União Nacional dos Estudantes ocupa hoje cargos no Ministério do Esporte.

Desde que Orlando Silva presidiu a entidade estudantil, na década de 1990, os demais comandantes da instituição não ficaram desempregados após o término de seus mandatos. A maioria ganhou vaga no Ministério do Esporte
.
Se confirmada a tendência verificada desde meados da década de 1990, Daniel Iliescu, 26 anos, o novo presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), não precisa se preocupar com o futuro profissional, mesmo que não termine a faculdade

Os seus antecessores eram, como ele, filiados ao PCdoB e garantiram bons empregos no governo — a maioria no Ministério do Esporte — após o término do mandato de dois anos na entidade estudantil, incluindo aqueles que abandonaram os estudos.

Desde 1995, quando o ministro do Esporte, Orlando Silva, foi eleito presidente da UNE, a maioria dos estudantes que o sucederam na entidade passou a ocupar um cargo público, por indicação política. Quase todos, ligados ao esporte.

Ricardo Capelli, que presidiu a instituição entre 1997 e 1999, após Orlando Silva, dirigiu o Departamento de Esporte Universitário do ministério, em 2003. Hoje, é presidente da Comissão da Lei de Incentivo ao Esporte da pasta. Wadson Ribeiro, secretário nacional de Esporte Educacional do ministério, foi presidente da entidade entre 1999 e 2001. Ele cursou três anos de medicina na Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), mas não concluiu os estudos. Ele acredita que sua presença na Esplanada se deve mais pela trajetória política do que pelos conhecimentos adquiridos na faculdade.

Felipe Maia é uma das exceções: em vez do Ministério do Esporte, ocupou o cargo de ouvidor-geral da Agência Nacional de Cinema (Ancine). Gustavo Petta é o último ex-presidente da UNE a ocupar um cargo relacionado ao esporte. Sua irmã, Ana Cristina Petta, é casada com o ministro Orlando Silva. À frente da entidade estudantil entre 2003 e 2007, foi convidado, em 2009, para ser secretário do Esporte de Campinas (SP).

Mostrando sua influência no governo, no ano passado, Petta foi convidado por Orlando Silva e pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a organização da 3ª Conferência Nacional de Esporte, em Brasília. Este ano, Campinas foi a cidade escolhida para abrigar o centro esportivo Rede Nacional de Treinamento, com um investimento de R$ 15,2 milhões.

Continuidade
Daniel Iliescu, que dá continuidade à hegemonia de 16 anos do PCdoB à frente da UNE, diz que "não saberia explicar esse acúmulo de ex-presidentes (da entidade) no ministério", e afirma ser uma "escolha pessoal, que não diz mais respeito à UNE, porque essas pessoas não são mais da instituição". O novo comandante da entidade afirma não ter pretensões de ocupar um cargo na pasta do Esporte. "Talvez isso sirva para tranquilizar as pessoas que achem que esse seja o caminho natural para ex-presidentes da UNE", afirma. Iliescu, no entanto, não descarta a possibilidade de se dedicar à vida pública.

Iliescu sinaliza que há outras diferenças entre suas percepções políticas e as de seus antecessores. O tratamento que pretende dar à prestação de contas dos repasses que a entidade recebe do governo federal é uma delas. Entre 2003 e 2009, foram mais de R$ 13,7 milhões recebidos para a realização de eventos em todo o Brasil. Além desse valor, a UNE recebeu mais R$ 30 milhões, em 2010, a título de indenização pela sede da entidade, desapropriada em 1964. Com esses recursos, a entidade vai construir sua nova sede, na Praia do Flamengo, projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer.

O Correio questionou o Ministério do Esporte sobre o motivo de ex-dirigentes da UNE, filiados ao PCdoB, estarem agora ocupando cargos na pasta. A assessoria de imprensa do ministro Orlando Silva afirmou que, como em qualquer ministério, há quadros políticos e quadros técnicos e que o ministro escolhe para trabalhar ao seu lado pessoas nas quais confia.



O RETRATO DE UMA HIPOCRISIA




União Nacional dos Estudantes Lesa-pátria - UNELP

Por muito menos os caras pintadas foram às ruas. Agora, a Une está comprada, dominada...Uma chapa branca a serviço do mais corrupto sistema de relações público-privadas da história do país.

Quem não se lembra daquela cena cívica de estudantes caras pintadas de verde e amarelo solicitando nas ruas a destituição do desgoverno Collor, tendo como principal motivação as “denúncias de corrupção de sua administração”? Pelo menos foi o que a sociedade acreditou na época.

A sociedade se encheu de orgulho ao ver seus estudantes universitários saírem às ruas e reivindicarem a queda de um governo classificado pelo Parlamento como corrupto, o mesmo Parlamento que virou um balcão de negociações espúrias para servir ao desgoverno Lula.

No palco da UNE brada o ex-presidente Lula, o mais sórdido político de nossa história: “Sou grato a UNE pela lealdade na adversidade...”.

De que “adversidades” fala o Retirante Pinóquio?

Vamos responder:

- estelionatos eleitorais e oito anos de desgovernos em que os escândalos de corrupção se multiplicaram pela impunidade reincidente;

- a transformação do Estado no maior empregador de meliantes e seu loteamento irresponsável e inconsequente aos partidos da base de apoio;

- a “privatização social” da Petrobrás e outras empresas estatais para servir como agência do empreguismo de milhares de militantes do PT e de seus cúmplices;

- à transformação do Parlamento em um balcão de negociações espúrias;

- os amplamente denunciados desvios de objetos do acervo do Estado incluindo um crucifixo do gabinete presidencial;

- a quase incontrolável degeneração moral das relações público-privadas;

- a absurda impunidade das gangs da corrupção e da prevaricação que tomaram conta do poder dentro do Estado e,

- o suborno amplo, geral e quase irrestrito da sociedade: das vítimas da falência cultural e educacional do país e da seleta e cada vez maior comunidade dos esclarecidos canalhas.

Chamar o desgoverno Collor de corrupto e fazer cara cínica de paisagem – sem qualquer pintura – para a desgraça da corrupção sem controle que encampou o poder público durante o desgoverno Lula pode ser considerado uma canalhice e uma covardia com o ex-presidente Color, leviandades que merecem um Oscar da Sacanagem com o país.

Pergunta-se então: dos mais de cem escândalos denunciados durante o desgoverno Lula algum mereceu alguma menção crítica pública determinada ou sistemática da UNE? Resposta: rigorosamente não.

O que será que a UNE está comemorando com o irrestrito patrocínio financeiro do Estado sua festa enquanto cidadãos morrem nas filas dos hospitais públicos?

Vamos adivinhar:

- a falência do ensino superior público pela entrada forçada de milhares de estudantes que fizeram um Ensino Médio deficiente ou abaixo da crítica, forçando o sistema acadêmico fechar os olhos para atitudes de professores e alunos no processo periódico de avaliação - atos ou omissões que envergonham o ensino universitário e o passado da Universidade Pública no país -, pois a repetência e a evasão universitária de estudantes desqualificados para o ensino superior devem ser “politicamente” evitadas, o que tende a equiparar, em termos de resultado final, o ensino superior público ao vergonhoso ensino público Fundamental e Médio, já identificado como um dos piores do mundo;

- o acesso da UNE a verbas oficiais com a reciprocidade da ajuda ao desgoverno petista a enfrentar suas “adversidades”;

- a transformação das universidades em campos de treinamento ideológico para preservar o fascismo petista e a Corruptocracia oficial que se instalou no país como um sistema de valores e de condutas nas relações público-privadas;

- a reinvindicação pelo Poder Público – Ministério da “Cultura” - em disseminar a cultura da ignorância da língua pátria no país;

- a reinvindicação pelo poder público – Ministério da “Cultura” - em disseminar kits gays como instrumentos de formação de valores de crianças e adolescentes das escolas públicas do Ensino Fundamental e Médio (quem assistiu o ex-presidente jogando camisinhas do seu camarote para os idiotas dos foliões no carnaval já podia imaginar seu aval para essa canalhice com crianças e adolescentes);

- o fato do Brasil não ter uma única Universidade entre as cem primeiras no mundo e apenas cinco entre as primeiras quinhentas, ou seja, termos sido transformados durante o desgoverno petista em um dos piores ensinos universitários do mundo;

- o absurdo de uma UNB, entre outras, terem sido transformadas em palcos de perseguição criminosa a professores e funcionários que não rezam na cartilha acadêmica do petismo além de ter usado como tema de redação de seu mais recente vestibular a estúpida tese de que o errado também é certo na língua portuguesa;
- o crime cometido pela UFPE que, oficialmente, dentro do seu campus, ensinou o cultivo de um pé de maconha em casa em uma “oficina de Cultivo de Cannabis” ministrada por um antropólogo (“Nóis planta o que nóís fuma?“) e,

- por aí vai...

http://gracanopaisdasmaravilhas.blogspot.com/2011/07/universidade-brasileira-no-fundo-do.html;

Realmente o Brasil – a sua parcela de sociedade que ainda não se deixou subornar pela sereia fascista, corrupta e prevaricadora do petismo – exige dignidade verdadeira, e não esse discurso chulo preconizado pelos traidores do nosso país.

Ao ex-presidente Lula uma mensagem: é muito fácil chamar os outros de babacas no palco da UNE ou quando está cercado de seguranças armados até os dentes e pagos pelos idiotas e palhaços dos contribuintes. Faça isso sozinho e de frente para as vítimas de suas babaquices e se arrisque às consequências físicas ou verbais da devida e justa resposta.

Um comentário:

  1. Entidade que já representou os legítimos anseios de milhões de integrantes da classe estudantil e que teve importante papel na história recente do país -até mesmo e principalmente na oposição a governos e à ditadura militar - a União Nacional dos Estudantes (UNE) experimenta hoje a patética e confortável situação de uma repartição com ares de chapa branca, mantida como um inquilino do poder.
    Cooptar a representatividade estudantil e deitá-la eternamente em berço esplêndido constava do decálogo elaborado pelos pensadores do Partido dos Trabalhadores quando da confecção de um projeto de poder de longo prazo -que tem em José Dirceu um de seus ideólogos. A féria destinada ao projeto atraiu e silenciou também sindicatos, ONGs e movimentos tidos e ditos sociais, como o MST. Tão apáticos que ninguém sequer se lembra deles.
    Nascida em 1937, a UNE parece ter perdido a ousadia de uma juventude preocupada com os rumos políticos do Brasil. Nunca antes na história desse país se neutralizaram de tal forma as vozes que um dia, por exemplo, lutaram pelo fim da ditadura Vargas em 1940, que ajudaram o país a escolher o lado certo na Segunda Guerra -uma vez que Getulio simpatizava com o jeito Mussolini de governar.
    A organização - que pintou a cara pelas Diretas e pelo impeachment de Collor - observa impassível tantos episódios de corrupção na política. Nem mesmo diante dos escândalos envolvendo as provas do Enem -que interessa diretamente aos estudantes - a entidade sequer se mexeu. O preço da inércia fica ali entre os R$ 3 milhões e R$ 4 milhões anuais -a UNE jamais fala sobre o valor exato de sua mudez.
    Um dos maiores parceiros da instituição, ao lado do ex-presidente Lula, é justamente o ministro da Educação Fernando Haddad -patrocinador da UNE ao lado da Petrobras. Candidato de Lula ao governo de São Paulo -ao contrário do que deseja Dilma - o ministro é aquele mesmo que não viu nada de mais nos erros de português do livro Por uma vida melhor - celebrizado pela frase "nós pega o peixe". Passou também por baixo de seu nariz -e aprovado por seu ministério - o livro de matemática com erros em contas de somar e subtrair, bem como as recorrentes trapalhadas e fraudes do Enem. E o que fez a UNE diante disso? O mesmo que Cesar Cielo nas piscinas: nada!
    É certo também que a UNE serviu de trampolim político pra muita gente. Mas é fato que José Frejat, José Serra, Aldo Rebelo, Lindbergh Farias e Orlando Silva Junior estão longe de apresentarem a participação pífia dos dirigentes estudantis desta década. O governador de São Paulo, por exemplo, foi presidente da entidade quando explodiu o golpe militar de '64. O hoje senador Lindbergh fez a garotada pintar a cara pelo impeachment de Fernando Collor. Hoje é visto trocando afagos com José Sarney e seu antigo inimigo alagoano -seja em festas ou enterros.
    Ex-presidente da entidade, Augusto Chagas passou todo o seu mandato até 2009 -aos 27 anos de idade - fazendo uma única coisa: negar a rendição da UNE. Chagas foi fotografado, diversas vezes, reunido com Lula e Haddad. Outro ex-presidente, Fernando Gusmão (PCdoB) denuncia o marasmo do movimento: "Eu não sei o que a UNE está fazendo. Não vejo quais são as bandeiras, não vejo mais passeatas", reclama.
    Para quem não sabe, a UNE tem suas bandeiras: ela defende a destinação de 10% do PIB para a educação além de 50% do Fundo do Pré-sal. O site da instituição lembra o de um partido político: a palavra "gestão" é das mais frequentes. A UNE de hoje lembra a Arena Jovem -criada durante a ditadura para fingir o apoio da juventude ao regime militar. Uma pena.
    A propósito, alguém saberia dizer o nome do atual presidente da UNE? Diante da certeza de que não saberá, segue aqui uma "cola": trata-se de Daniel Illiescu. Vai que perguntam num quiz e o leitor faz um bonito?

    ResponderExcluir

ULTIMAS POSTAGENS

Postagens populares

Seguidores

Total de visualizações de página

Arquivos do blog

A TERRA E A LUA AGORA

Minha lista de blogs