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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

BOMBA!!! AMEAÇA VENEZUELANA

     Desde que Hugo_Chávez foi eleito Presidente da Venezuela, vem implantando o que chama de "Revolução Bolivariana" em seu país. Vem procurando com afinco expandir seu poder político por toda a América Latina e alia-se ao extremado Irã de Mahmoud Ahmadinejad, reeleito em 2009 com evidente fraude eleitoral.
Paralelamente, alegando precisar se proteger de uma possível perseguição promovida pelo governo dos EUA, passou a fazer investimentos bilionários em armamentos capazes de garantir a Defesa da Venezuela.
Essa corrida armamentista vem ameaçando a paz e a tranqüilidade reinantes em todo o hemisfério ocidental desde a guerra das Malvinas em 1982.
     Todos os países da América Latina, especialmente, os da América do Sul, encontram-se bastante preocupados, tanto com uma possível exportação da "Revolução Bolivariana", como com a grande compra de armamentos (ver abaixo) realizada pelo presidente Chávez.

 

     Além disso, ele vem sendo cada vez mais acusado de ser de fato um ditador, ameaçando e arruinando a frágil democracia de seu país. Ignorar o princípio democrático básico da liberdade de expressão - com a cassação da RCTV, foi uma prova inequívoca dessa perigosa tendência.
     Além do mais, Chávez crê que por volta de 2020 será o líder da mais poderosa potência militar da América do Sul. O Brasil poderá ser um dos principais alvos de todo esse esforço por causa das riquezas atualmente indefesas de sua Região Amazônica (ver Sarney).
     O presidente da Venezuela não teria a intenção de investir tanto apenas para enfrentar os EUA, algo impossível para suas Forças Armadas, visto sua posição no ultrajante caso Brasil-Bolívia envolvendo a Petrobras.
    Chávez deu apoio total e irrestrito ao governo "bolivariano" do presidente Morales contra o Brasil, o que, possivelmente, preveria uma intervenção militar. E o pior de tudo foi que o governo Lula ficou a favor dessa gente (Foro de São Paulo), em prejuízo dos interesses da nação brasileira.
     Até mesmo o ex-presidente e atual senador, Fernando Collor de Mello, já alertou o Brasil na CRE do Senado Federal para fatos como a crescente influência do governo venezuelano na Bolívia, Paraguai, Equador e Argentina; sua ação por uma aliança militar no âmbito da Alba – Alternativa Boliviana para as Américas (Cuba, Nicarágua, Honduras, República Dominicana e Bolívia); e a sua dedicação à aquisição frenética de armamentos. Ver o seu  DISCURSO DO ENTORNO.
     Todos entendemos que a real ameaça à paz vem do contínuo descaso governamental para com a Defesa do Brasil, com a presente inexistência de defesa costeira, e de meios aéreos e navais modernos e em quantidade para enfrentarem reais ameaças como essa escalada militar da Venezuela e seus aliados bolivarianos.
     Em 2 de dezembro de 2007, Chávez foi derrotado em plebiscito que visava em terceiro mandato presidencial, o que acabaria refletindo na perpetuação do poder em suas mãos. Também vem sendo investigado nos EUA, o famoso caso Maleta-Gate, em que Chávez teria oferecido dinheiro à campanha presidencial de Cristina Kirchner na Argentina.
     Em baixa depois da derrota no referendo, o líder populista passou a usar bravatas para tentar reconquistar o apoio popular. Em 27 de janeiro de 2008, defendeu a formação de uma aliança militar de aliados contra os EUA, com a organização de um exército comum entre Venezuela, Nicarágua, Bolívia e Cuba.
     Em fevereiro de 2008, fez de tudo para armar uma guerra na América do Sul (com a Colômbia), sem ter tido sucesso. Documentos então encontrados em um laptop que pertencia ao segundo homem mais forte das FARC morto por forças colombianas no Equador indicariam apoio da Venezuela e do Equador às FARC. Em setembro, trouxe a Rússia à América do Sul.
     Em setembro de 2008, o presidente do Equador, Rafael Correa, expulsou a Odebrecht, uma das principais construtoras brasileiras, sequestrou seus bens, pôs as Forças Armadas nos seus canteiros de obras, e proibiu que 4 funcionários da empresa saíssem do país. Trata-se de mais um rompante à la Evo Morales, provando que ambos são seguidores e aliados incondicionais de Chávez. Mais uma vez Lula apoiou nossos inimigos.
     Em novembro de 2008, os governos do Equador, Venezuela, Bolívia e Paraguai anunciaram em bloco que realizaram auditorias em suas dívidas externas, transformando o Brasil em alvo político e financeiro na América do Sul. Negociações congelaram essas auditorias e, no fim, o Brasil veio a emprestar mais US$ 10 bilhões a Venezuela, já em 2009.
     O BNDES acumula mais de US$ 15 bilhões em empréstimos concedidos principalmente a esses quatro países, como parte da política de financiamento estatal às exportações de bens e serviços de engenharia. Isso sem contar as dívidas destes mesmos países que foram irresponsavelmente perdoadas desde o início do governo Lula.

EVOLUÇÃO

     No final de agosto de 2007, foi finalmente anunciado o primeiro passo dos planos de Chávez em formar unidades militares binacionais entre Venezuela e Bolívia. Para executar obras de engenharia no departamento de Beri, foi criado o Comando Binacional Amazônico, a ser comandado por um coronel de cada País, mas com predominância do venezuelano. O detalhe é que esta unidade está localizada justamente na fronteira com o Brasil.
     Chávez vem reafirmando que ficará no cargo até 2027 desde que conseguiu finalmente aprovar o fim do limite à reeleição - uma de suas propostas de reforma constitucional, permanecendo no poder “para concluir a instalação do socialismo do século 21” no seu país.
     Em maio de 2007, helicópteros e outras aeronaves do Exército da Venezuela fizeram sobrevôo ilegal dentro do espaço aéreo brasileiro e chegaram a pousar numa aldeia indígena em Roraima. E essa sequer foi a primeira vez.
     Em setembro de 2007, a CRE do Senado aprovou 2 requerimentos de informações dirigidos aos Ministérios da Defesa e das Relações Exteriores, além de convidar o Comandante Militar da Amazônia, a fim de esclarecer as denúncias de sobrevôos ilegais de militares venezuelanos.
     Em 14 de outubro de 2007, Chávez foi mais longe e prometeu um "Vietnã das metralhadoras" na Bolívia caso a oposição derrubasse o presidente Evo Morales.
     Ele foi enfático em seu programa de televisão "Alô, Presidente" : "Se a oligarquia boliviana conseguir derrubar Evo ou assassiná-lo, saibam vocês, oligarcas da Bolívia, que o governo venezuelano, que os venezuelanos, não vamos ficar de braços cruzados. Tenham muito cuidado, porque não seria o Vietnã das idéias, seria o Vietnã das metralhadoras, o Vietnã da guerra. Saibam disso".
     Ainda em outubro de 2007, Chávez arranjou um jeito de começar a se promover politicamente no Brasil, usando mais uma vez Bolívar, que pode ter sido um herói na Venezuela e em outras ex-colônias espanholas, mas não interessa em nada ao povo brasileiro, o qual ainda carece de conhecer melhor seus próprios heróis de verdade.
     Ainda naquele mês, Chávez lançou no Brasil o livro "Simón Bolívar, o Libertador". Seu governo  iria doar a obra a escolas e bibliotecas brasileiras. Com certeza, ele queria mesmo era popularizar aqui a sua própria "Libertação Bolivariana" que, em resumo, é a ditadura chavista, visivelmente abençoada por Lula.
     Segundo o Professor Andres Cañizales, pesquisador do centro de pesquisa de comunicação da Universidade Católica Andres Bello, em Caracas, o objetivo de Chávez com campanhas como a desse livro é minar a independência das instituições de educação públicas e privadas. Isso faz parte de uma estratégia de controle do governo venezuelano para ganhar mais adeptos (lá e cá).
     - Se Bolívar não foi um líder brasileiro, não vejo porque este este livro ser adotado no Brasil - avalia Cañizales. - Chávez se aproveita da figura de Bolívar para se promover. Não é um ato com intenções educativas, é uma campanha política.
     Existem mesmo fortes indícios de que este livro é apenas uma espécie de "ponta de lança" da ameaça do movimento bolivariano, que defenderia a luta armada pelo poder no Brasil ou, em termos chavistas, "luta revolucionária em prol do socialismo do século XXI".
     Em discurso feito em 29 de outubro de 2007, o senador José Sarney previu que o congresso brasileiro não aprovará a entrada da Venezuela no Mercosul pelo simples motivo de que o governo Chávez feria a cláusula de defesa democrática do tratado.
     Em novembro de 2007, o rei Juan Carlos da Espanha mandou Hugo Chávez calar a boca durante a Cúpula Ibero-Americana, em Santiago do Chile. Chávez acusara de fascista o ex-presidente do governo espanhol José María Aznar.
     - Por que você não se cala? - disparou o rei, com o dedo em riste, apontado para Chávez, que discursava no encerramento da Cúpula.
     A resposta de Chávez veio sem o respeitososo tratamento de "sua majestade":
     - Por que não se cala você, rei ? Já temos 500 anos de silêncio aqui.



 
     Chávez defendeu em 27 de janeiro de 2008 a formação de uma aliança militar de países latino-americanos aliados contra os EUA, afirmando que eles precisam estar prontos para responder a uma eventual ação militar americana.
     Ele acusou os americanos de tentarem desestabilizar a América Latina ao reforçar seus laços com a Colômbia. Na véspera, ele fez outra provocação aos EUA, pedindo aos países latino-americanos que retirassem suas reservas dos bancos de Washington.
     Este foi o sinal definitivo de que Chávez já vinha organizando um exército comum entre Venezuela, Nicarágua, Bolívia e Cuba. Como resposta, os americanos anunciaram em 2009 a instalação de 7 bases militares na Colômbia.
     Chávez ainda tentou sem sucesso fomentar uma guerra com a Colômbia em fevereiro de 2008, quando esta invadiu o território equatorinao atrás de uma base fixa das FARCs lá e matou seu segundo líder.
     Em maio de 2008, Chávez nacionalizou 60 empresas que forneciam serviços para a deficitária PDVSA, tomando todos seus bens.
     A origem da crise não estava nas prestadoras de serviços. Sua origem é a política chavista e o mau uso que ela faz da PDVSA. Beneficiada nos últimos anos pela alta do petróleo, a PDVSA foi amplamente utilizada por Chávez como a grande financiadora de suas políticas sociais destinadas a lhe assegurar prestígio popular.
     Por meio de empresas controladas, a PDVSA vende alimentos subsidiados à população, comercializa eletrodomésticos também a preços inferiores aos praticados pelos estabelecimentos privados, constrói casas populares, mantém programas de alfabetização de adultos, subsidia o consumo interno de gasolina e até mantém consultórios médicos. Enquanto isso, reduzia os investimentos na prospecção e produção de petróleo.



   
Presidente deposto 
de Honduras, Manoel Zelaya.
      Como 2008 ainda era pouco, em setembro, Chávez formalizou uma Aliança Militar com a Rússia e trouxe dois bombardeiros nucleares e um cruzador nuclear russo até a então quase pacífica América do Sul, em uma mútua provocação aos EUA e aos vizinhos, como o Brasil.          Em 28 de junho de 2009, Manuel Zelaya, presidente de Honduras, país membro da Alba, foi destituído do poder pelo congresso por contrariar a rígida constituição do país. Foi preso e imediatamente expulso para a vizinha Costa Rica. Por esse último ato, tudo foi tomado como golpe de estado, e a comunidade internacional não reconheceu o novo governo, liderado por Roberto Micheletti.

Ainda em setembro, em provável conluio com o ameaçador ditador Chávez, o presidente Lula teria autorizado que o deposto Zelaya fosse introduzido na embaixada brasileira, em Tegucigalpa. Pelo mundo, muitos acreditam que os brasileiros montaram a operação inteira.

Flanker Su-30.
AMEAÇA VENEZUELANA

     A Venezuela começou em 2006 a investir US$ 60 bilhões no incrível fortalecimento de suas Forças Armadas.
     Trata-se de um projeto de longo prazo até 2020 que prevê a compra de 150 caças modernos - começando com 24 Su-30, 35 helicópteros dos mais modernos, 9 a 15 submarinos lançadores de mísseis, 138 navios de guerra de variados portes, exército de 1 milhão de homens com fuzis Ak-103 fabricados localmente, e até capacidade nuclear obtida através do atual apoio explícito ao Irã e à Coréia do Norte.
     A maior parte dos equipamentos vem da Rússia, passo que o Brasil parece pretender acompanhar de perto.
     A situação é muito preocupante, pois em maio de 2006 foi firmado um Acordo de Cooperação Militar entre a Venezuela e a Bolívia, que inclui a instalação de até 24 bases nas fronteiras bolivianas com Peru, Brasil, Paraguai, Argentina e Chile.
      Na fronteira com o Brasil foi instalado pelos venezuelanos o Forte boliviano El Prado ao custo de US$ 22 milhões, que inclui um aeroporto, alcançando uma maior presença militar em um enclave de 1.025 hectares, abrigando 2.500 militares e 350 civis (Ver Aliança Militar).
Provocativa lata de atum distribuída pela Venezuela às vítimas
de terremoto que assolou o Peru em agosto de 2007, com
as fotos de Chávez e do opositor do Governo do Peru.

      O Acordo prevê a intervenção das forças armadas venezuelanas na “gestão de crises” na Bolívia, a padronização de armamentos e das doutrinas de emprego de força. Isso significa que qualquer problema que o Brasil venha a ter com a Bolívia, terá também com a Venezuela. E o governo Lula sempre apoiou todas essas medidas contrárias aos nossos interesses de nação.
      Significa que o presidente Chávez detém hoje o poder real na conturbada Bolívia e pode, deve e vai querer mais. Ele já criou o tal  Comando Binacional Amazônico, localizada justamente na fronteira com o Brasil, e comandado de fato por um coronel venezuelano.
      Tanto isso é verdade que a posse do presidente do Equador, Rafael Correa, em janeiro de 2007, mais um "bolivariano" aliado de Chávez, acabou sendo marcada pela presença de um convidado especial : o Presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad.
      Sentindo-se sempre à vontade, o presidente iraniano vem proclamando aos quatro ventos estar prestes a dispor de armamentos atômicos desenvolvidos em instalações subterrâneas, tendo Israel como seu primeiro alvo de aniquilamento. Em setembro de 2009, o mundo conheceu o segundo complexo nuclear iraniano.
     Qual país está livre de vir a ser seu próximo alvo ao tornar-se amigo do imprevisível Chávez?
Imagem de lançamento do míssil balístico iraniano
SHAHAB-3 na televisão local.
      O Irã vem repassando um projeto FARJ-3 à Venezuela sob a capa de um simpático aviãozinho de treinamento. Porém, no centro disso, pode estar o míssil iraniano FAJR (Sol Nascente em Farsi), que ganhou notoriedade em 2006 ao ser usado pelo Hezbolah contra Israel. O míssil de modelo FARJ-3 alcança 43 km, enquanto que o modelo FARJ-5 tem alcance de 75 km.
      Além deles, há uma ameaça infinitamente maior que tudo já comentado. Trata-se do míssil balístico também chamado de FAJR-3, que é mesmo o míssil iraniano SHAHAB-3 (Meteoro em Farsi). Ele vem sendo testado e aprimorado desde 1998, e também é usado pelo Paquistão. Pode carregar 3 ogivas (-3), inclusive NUCLEARES.
     Ele baseia-se no míssil balístico norte-coreano NODONG-1, financiado pelo Irã. Mas a origem do NoDong é o míssil SCUD-B projetado pela Makeyev OKB da antiga URSS, que produzia os SLBM soviéticos. Na prática, os Shahabs e os NoDongs são verdadeiros herdeiros modernos dos Scuds soviéticos do anos 50.
     O Irã argumenta que o SHAHAB-3 não poderia ser detectado pelos radares do sistema de defesa Arrow de Israel. O alcance desse míssil balístico era considerado intermediário, quando era de apenas 1.300 km. Sua variante 3A é mais leve e pode atingir alvos a 1.800 km.
     Já o SHAHAB-3B é movido por combustível líquido e tem um alcance de 2.500 km. Em 2009, Israel, Turquia, Sul da Europa e as forças norte-americanas baseadas no Oriente Médio passaram a estar ao alcance de ataque do Irã. A ele, soma-se ainda o novíssimo Sajjil-2, um dos sistemas balísticos mais desenvolvidos da atualidade.


     Todo esse quadro acima fica ainda mais complicado sabendo-se que Chávez vem, ativamente, costurando um pacto militar da Venezuela com Cuba, Nicarágua, Honduras, República Dominicana e Bolívia, chamado de AlbaALTERNATIVA BOLIVARIANA PARA AS AMÉRICAS, em que os US$ bilhões em armamentos adquiridos pela Venezuela estarão também disponíveis aos integrantes desse seleto e interessante grupo.

COMPRAS INICIAIS DE ARMAMENTOS

     O presidente Chávez comprometeu nos últimos 2 anos (2006/2007) cerca de US$ 4,5 bilhões em armamentos, mais do que a China, e isso é apenas o início de um processo que não terá mais fim :
  •  10 helicópteros de ataque Mil Mi-35M2 Hind Piranha, chamados lá de Caribe - tendo sido 6 na primeira etapa e mais 2 na segunda. Recebeu 4 unidades em julho (matrículas  EV-0675, EV-0676, EV-0677 e EV-0678) e mais 4 em dezembro de 2006. O Mi-35 é uma espécie de tanque voador, blindado, equipado com avançados recursos eletrônicos e capaz de levar 2.455 quilos de armas. Trata-se da versão russa do Apache americano.
  • 22 helicópteros Mil Mi-17V5 russos, tendo sido 8 na primeira etapa e mais 14 na segunda. Em 2006, recebeu 3 unidades (matrículas EV-0679, EV-0680 e EV-0681).
  • 03 helicópteros Mil Mi-26T2 russos, tendo sido 1 na primeira etapa e mais 2 na segunda. O primeiro, de matrícula EV-0681, foi entregue em dezembro de 2006.
  • 138 navios de guerra de variados portes, muitos russos.
  • 100 mil fuzis Kalashnikov Ak-103 russos por US$ 54 milhões. Será construída na Venezuela uma fábrica para atender a um exército de 1 milhão de homens. São as armas utilizadas pelas FARC colombianas.
  • 01 sistema Tor-M1 russo com 16 mísseis antiaéreos.
  • 10 aviões espanhóis de transporte militar.
  • 02 aviões de patrulha marítima.
  • 24 caças Sukhoi Su-30 russos. Parece haver planos da FAV para a aquisição de mais 24 a 36 Su-35 até 2009. As encomendas totais poderão chegar a 150 Flankers de diferentes modelos.
O Mi-35 P é a versão de exportação do Mi-24 P.
     Dos 138 navios acima, há uma encomenda na Espanha de 4 corvetas de patrulha oceânica e outras 4 embarcações para operações costeiras. Já os helicópteros russos de ataque e de transporte acima discriminados somam 35 unidades iniciais.
     Todos os Su-30MK2V serão operados pelo 13º Grupo de Caça da AMV, sediada na Base Aérea venezuelana de Barcelona, estado de Anzoátegui, formada por 2 esquadrões de combate, o Escuadrón 131 "Ases" e o Escuadrón 132 "Pumas".
Além das compras iniciais, a Venezuela de Chávez sonha ir muito mais longe, com seus NOVOS PLANOS, em que todo mês surge uma novidade.

ALIANÇA MILITAR COM A RÚSSIA

     Chávez formalizou uma Aliança Militar com a Rússia (que ressurgia) em 2008, com o discurso de que a América Latina precisava de uma parceria intensa com ela, de forma que ajudasse a reduzir a influência dos EUA e a manter um clima de paz na região.
     Ele dizia isso em 21 de setembro de 2008, no exato momento em que a Marinha da Rússia preparava o envio de uma esquadra para a Venezuela, com a justificativa de exercícios conjuntos, mas que era pura provocação dos dois países contra os EUA. Dias antes, a Venezuela tinha recebido dois bombardeiros estratégicos russos Tu-160.
O Tu-160 é um avião supersônico que voa a 2.200 km/h, pode carregar
12 mísseis de cruzeiro com ogivas nucleares ou convencionais,
e ainda impressionantes 40 toneladas de bombas.
 
    O Kremlin tem buscado estreitar os contatos com a Venezuela, com Cuba e com outros países latino-americanos da linha de Chávez, como Bolívia e Equador, em meio a um perigoso período de estremecimento das relações Moscou-Washington depois da guerra entre Rússia e Geórgia.
    O cruzador movido à energia nuclear Pedro, o Grande e outros três navios da Frota do Norte iniciariam a viagem até o Atlântico naquela manhã do dia 21, bem mais cedo do que o noticiado.

O Cruzador Nuclear Pedro, O Grande em São Peterburgo.
     Por outro lado, as cinco maiores empresas russas de petróleo estariam negociando a criação de um consórcio para atuarem na região, construindo uma refinaria de US$ 6,5 bilhões para processar petróleo pesado na Venezuela. Essa expansão dos interesses russos englobaria a Bolívia também, onde há diversos projetos russos.
     O presidente Chávez continua trazendo os russos e americanos para um renovado confronto pela América Latina. Mas tudo isso ainda é muito pouca confusão. Moscou planeja para breve estacionar, temporariamente, aviões anti-submarinos da marinha russa em um aeroporto na Venezuela. E isso tem tudo para tornar-se permanente e gerar uma nova Crise dos Mísseis, versão Chávez Século XXI.
     Em 27 de setembro de 2009, foi divulgado que o parlamento da Venezuela decidira que uma nova Aliança Militar com a Rússia concluída em agosto seria mantida em absoluto segredo.
     Esse peso de segredo por cinco anos sobre os acordos de cooperação técnico-militar foi decidido pela maioria parlamentar na unicameral Assembleia Nacional (AN), aliada a Hugo Chávez.
     A nova Aliança Militar foi assinada em 15 de agosto na Rússia pelo subdiretor do Serviço Federal de Segurança russo, Vyacheslav Ushakov, e pelo vice-presidente e ministro da Defesa da Venezuela, Ramón Carrizález, em uma visita anterior à realizada por Chávez em setembro de 2009.
     Em seu retorno da Rússia, Chávez anunciou que o governo russo tinha liberado um crédito de US$ 2,2 bilhões para a compra de armamento de empresas russas. Nos últimos anos, Chávez já efetuou grandes compras de equipamento militar russo, por mais de US$ 3 bilhões.
     O novo arsenal inclui 92 tanques T-72M e “um poderoso sistema antiaéreo” com um número não revelado de foguetes “reativos”, segundo Chávez.

Um comentário:

  1. Bem, pelo o que sei e baseado nessa possível "Ameaça Venezuelana" com a indefectível companhia da Bolívia, o site RED TEAM conduziu uma incrível simulação tática de enfrentamento com a Venezuela a partir de mais uma crise do gás boliviano. Tudo partiu de uma discussão sobre qual caça embarcado o Brasil teria condições de comprar e operar, já que nem a FAB tem conseguido comprar caças novos. Na lista de opções, avaliou-se uma ALTERNATIVA em que o A-7 poderia ser um bom candidato à modernização, ah e lembrando que o Navio-Aeródromo A-12 operaria com o caça A-7 Corsair II Modernizado e do S-3B Viking, além do envolvimento da FAB e do EB.

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