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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Quem Manda no Mundo????

     Imaginem um clube onde os mais importantes presidentes, primeiros-ministros e banqueiros do mundo se mesclam entre si, onde a realeza está presente para assegurar-se de que todo o mundo se harmonize, onde os poderosos responsáveis por decla­rar guerras, influenciar os mercados e ditar as suas ordens à Europa inteira dizem aquilo que nunca ousariam dizer em público.
     Existe uma rede de sociedades secretas que planeja colocar a soberania das nações livres debaixo do jugo de uma legislação internacional administrada pela ONU. Essa rede é dirigida pelo mais secreto dos gru­pos: o Clube Bilderberg. A razão por que ninguém quer expor essa organização e opor-se a ela é, nas palavras do jornalista francês Thierry de Segonzac, co-presidente da Federação da Indústria Cinematográfica, dos Meios Audiovisuais e Multimídia, muito simples.

O que ocorre no mundo não é por acaso

     Qualquer mudança de regime do mundo, qualquer inter­venção sobre o fluxo de capitais, qualquer modificação no estado do bem-estar é plausível se num desses encontros seus partici­pantes o incluírem na agenda. Segundo Denis Healy, ex-ministro da Defesa britânico: "O que ocorre no Mundo não acontece por acidente: existem os que se encarregam para que ocorra. A maio­ria das questões nacionais ou relativas ao comércio estão estreita­mente dirigidas pelos que detêm o dinheiro".
     Os sócios do Clube Bilderberg decidem quando devem começar as guerras (e não é à toa que ganham dinheiro em todas elas); quanto devem durar (Nixon e Ford foram derrubados por terminar a guerra do Vietnã cedo demais); quando devem termi­nar (o Grupo havia planejado o fim das hostilidades em 1978) – e quem deve participar. As posteriores alterações de fronteiras são também decididas por eles e também quem deve beneficiar-se com a reconstrução. Os membros do Bilderberg “possuem” os bancos centrais e, portanto, estão em posição de determinar os tipos de interesses, a disponibilidade de dinheiro, o preço do ouro e quais países devem receber quais empréstimos. Simplesmente, ao movimentar divisas, os membros do Bilderberg ganham milha­res de milhões de dólares. Sua única ideologia é a do dólar e sua maior paixão, o poder!

O que representa o Clube Bilderberg e quem participa?

     Desde 1954, os sócios do Bilderberg representam a elite de todas as nações ocidentais – financistas, industriais, banqueiros, políticos, líderes de corporações multinacionais, presidentes, pri­meiro ministros, ministros de finanças, secretários de Estado, representantes do BIRD, a OMC e o FMI, executivos dos meios de comunicação e líderes militares – um governo nas sombras que se reúne em segredo para debater e conseguir um consenso sobre a estratégia global a ser seguida.
     Todos os presidentes ameri­canos, desde Eisenhower, pertenceram ao Clube. Também Tony Blair, assim como a maioria dos membros principais dos governos ingleses:
     Lionel Jospin; Romano Prodi (ex-presidente da Comissão Européia); Mario Monti (comissário europeu para a Concorrência); Pascal Lamy (comissário do Comércio); José Durão Barroso; Alan Greenspan (chefe do FED, o Banco Central dos EUA); Hillary Clinton; John Kerry; Anna Lindh (a ministra de Assuntos Internacionais da Suécia, assassinada); Melinda e Bill Gates; Henry Kissinger; Membros da dinastia Rothschild; Jean-Claude Trichet (o cabeça visível do Banco Central Europeu); James Wolfenson (presidente do BIRD); Javier Solana (secretário-geral do Conselho da Comunidade Européia); o financista George Soros – especula­dor capaz de derrubar moedas nacionais em proveito próprio; e todas as famílias reais da Europa. Juntamente com eles sentam-se os grandes proprietários dos meios de comunicação do Mundo.

Os representantes da mídia.

     Sim, também pertencem ao Grupo as pessoas que controlam tudo o que se lê e se assiste, os barões dos meios de comuni­cação:
Ÿ David Rockefeller; Conrad Black (agora caído em des­graça, ex-proprietário de 440 meios de comunicação em todo o Mundo, desde o Jerusalem Post até o principal jornal do Canadá, The Nation Post); Edgar Bronfrnan; Rupert Murdoch; e Sumner Redstone (diretor da Viacom, um conglomerado de mídia inter­nacional que aglutina, virtualmente, todos os grandes segmentos da indústria da comunicação).
Por essa razão vocês nunca ouviram falar antes do Clube Bilderberg.

Segredos obrigatórios.

     Para onde quer que se olhe – governos, grandes negócios ou qualquer instituição que exerça o poder – observar-se-­á uma constante: o secretismo. As reuniões da OCDE – Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico, do G-8, da OMC – Organização Mundial do Comércio, do Fórum Econômico Mundial, dos bancos centrais, dos ministros da UE – União Européia e da CE – Comissão Européia, sempre são realizadas a portas fechadas. A única razão que pode haver para isto é que não querem que vocês nem eu saibamos que estamos em suas mãos. A já clássica justificativa de que "não é do interesse geral" significa realmente que "não lhes interessa" que o grande público se informe devidamente. Porém, além desses encontros supostamente públi­cos, existe toda uma rede de encontros de cúpula privados que desconhecemos por inteiro.

As reuniões do Clube.

     Em 2004 realizou-se o 50o aniversário do Grupo, que foi cons­tituído entre 29 e 31 de maio de 1954, num hotel da localidade holandesa de Osterbeckl, o Hotel Bilderberg, que acabaria cedendo seu nome à sociedade. O organizador do evento foi o Príncipe Bernard da Holanda. O livro de atas do Bilderberg de 1989 diz: "Esse encontro pioneiro tornou manifesta a crescente preocupa­ção de muitos insignes cidadãos, de ambos os lados do Atlântico, de que Europa ocidental e os EUA não estavam trabalhando de forma coordenada em assuntos de importância crucial. Chegou-se à con­clusão de que alguns debates regulares e confidenciais ajudariam a um maior entendimento das complexas forças que dirigiam o futuro do Ocidente no difícil período do pós-guerra".

Alguns membros do Clube.

    Segundo o seu fundador (o Príncipe Bernard da Holanda), cada participante é "magicamente despojado de seus cargos" ao entrar para a reunião, para tornar-se "um simples cidadão de seu país durante toda a duração do Congresso".
     Por outro lado, um dos membros mais importantes do Clube Bilderberg tem sido Joseph Rettinger, um sacerdote jesuíta e maçom de grau 33. Dele diz-se que foi o autêntico fundador e organizador do Clube.
     Por estranho que pareça, muito poucas agências de inteligência ouviram falar do próprio Clube Bilderberg até bem pouco tempo.
     Lorde Rothschild e Laurance Rockefeller, membros-chave de duas das mais poderosas dinastias familiares do Mundo, escolheram pes­soalmente 100 participantes procedentes da elite mundial com o secreto propósito de mudar a Europa. Nas palavras de Giovanni Agnelli, o recém-falecido presidente da Fiat: "Nosso objetivo é a integração da Europa; onde os políticos fracassaram, nós, os industriais, teremos êxito".

Apenas chega-se a “consensos”…

     "Não se realiza nenhuma política, só se mantêm conversas banais e óbvias" – disse o editor do London Observer, Will Hutton, que participou do encontro em 1997, «mas o consenso ao qual se chega é a tela de fundo da política que se realiza no Mundo todo".
     O príncipe Bernard da Holanda, pai da Rainha Beatrix e íntimo do Príncipe Phillip do Reino Unido, acrescenta que "quando os representantes das instituições ocidentais saem da reunião levam consigo o consenso do grupo. Esses debates apa­ram as arestas e conseguem conduzir a posições comuns, por isso têm uma grande influência sobre os seus participantes". O que costuma ocorrer, “quase por acaso”, é que a partir desse consenso os onipotentes interesses comerciais e políticos, através dos meios de comunicação, conseguem que a política dos governos seja a mesma – ainda que seus interesses particulares sejam ostensiva­mente diferentes.

A lista de convidados.

     Ninguém pode adquirir um ingresso para um dos encontros Bilderberg, ainda que muitas multinacionais o tenham tentado. É o Conselho Diretivo que decide quem convidar. Aquilo que o peri­ódico londrino The Guardian denomina “um bilderberger” não mudou nos últimos 50 anos: um socialista fabiano, parti­dário entusiasta de uma ordem mundial única.
     Segundo uma fonte do Conselho Diretivo do Grupo, "os convidados devem vir sozinhos, sem esposas, amantes, maridos ou noivos. Os “assistentes pessoais” (quer dizer: guarda-costas fortemente armados, normalmente ex-membros da CIA, do MI6 e do Mossad) não podem assistir às conferências e devem comer em lugar sepa­rado. Nem sequer o “assistente pessoal” de David Rockefeller pode acompanhá-lo durante o almoço. É explicitamente proibido aos convidados conceder entrevistas a jornalistas.

Onde se reúnem, e a segurança.

     Para manter sua aura de hermetismo, os participantes alugam um hotel inteiro durante toda a duração do congresso, normalmente de três a quatro dias. Agentes da CIA e do Mossad encarregam-se de “limpar” até a última e menor dependência. A planta do estabelecimento é estudada, o pessoal é investigado e manda-se para casa qualquer um sobre quem se levante a menor suspeita.
     Agentes da polícia com uniformes pretos inspecionam com cachorros cada um dos veículos dos fornecedores. Nada é deixado para trás e depois escoltam os entregadores até a porta. Guardas armados patrulham os bosques vizinhos e vigilantes com micro­fones vigiam todos os acessos. Quem quer que se aproxime do hotel sem possuir o símbolo com o globo terrestre é enviado de volta para o lugar de onde veio.
     O Governo Nacional anfitrião responsabiliza-se pela segu­rança dos assistentes e do seu séqüito. Este inclui um generoso des­file de militares, membros de serviços secretos, agentes da polícia local e nacional e seguranças particulares. Nada é demais para proteger a intimidade e a segurança dos todo-poderosos membros da elite mundial.

Ninguém estranho por perto.

     Os seus “assistentes” não são obrigados a seguir as nor­mas e regulamentos que qualquer outro cidadão do Mundo deveria cumprir – como, por exemplo, passar pela Alfândega ou apresentar os vistos.
     Quando se reúnem, ninguém “de fora” tem permissão de aproximar-se do hotel. A elite leva seus próprios cozinheiros, camareiros, telefonistas, secretárias, faxineiras e pessoal de segu­rança, que os atendem juntamente com o plantel de funcionários do hotel (que passaram por um processo de investigação prévio).

Luxo e conforto para os participantes.

     A conferência de 2004, por exemplo, teve lugar no Grande Hotel des Îles Borromées em Stresa, Itália, com  "174 impressio­nantes suítes decoradas no estilo belle époque, impero ou mag­giolini. Esplêndidas telas e magníficas luminárias de Murano em todo canto. A maioria das suítes dispõe de um balcão privativo, os banheiros são de mármore italiano e contam com uma luxuosa banheira com hidromassagem. Trata-se de suítes esplêndidas, onde não faltam quadros, estátuas e tudo o que a arte pode ofe­recer".
     A diária é paga pela organização – o Grupo Bilderberg – ao preço modesto de €US$1.200 por suíte. A comida fica a cargo de um chef agraciado com três estrelas no Guia Michelin. Um dos crité­rios na hora de escolher o hotel é a disponibilidade dos melhores cozinheiros do Mundo.
Outro critério é o tamanho da cidade, que deve tratar-se de núcleos urbanos pequenos que permitam afugen­tar os olhares curiosos dos habitantes das grandes cidades. As pequenas cidades têm a vantagem adicional de permitir a pre­sença de “assistentes pessoais” armados até os dentes – sem restri­ções. Ninguém pergunta nada.

Serviços “de graça”, mas controlados.

     Todos os serviços – telefone, lavanderia e cozinha – são pagos pela organização. Um funcionário do Trianon Palace de Versailles me contou que em 2003 a conta telefônica de David Rockefeller alcançou a quantia de €14.000 em três dias. Segundo uma fonte que também participou da conferência, não seria nada exagerado dizer que um desses “festivais globais” de quatro dias custa uns 10 milhões de euros, mais do que custa pro­teger o Presidente dos Estados Unidos ou o Papa numa de suas muitas viagens internacionais. No entanto, é evidente, nem o Pre­sidente nem o Papa são tão importantes quanto o governo das sombras que dirige o planeta.

O funcionamento das reuniões.

     O Grupo Bilderberg organiza quatro sessões de trabalho diárias, duas pela manhã e duas à tarde, à exceção dos sábados, quando só há uma seção vespertina. Aos sábados de manhã, entre 12:00 e 15:00 horas, os membros do Grupo jogam golfe ou nadam, acompanhados de seus “assistentes pessoais”; fazem excursões de barco ou de helicóptero.
     A presidência da mesa de trabalho segue uma ordem alfabética rotativa. Um ano, Umberto Agnelli (ex-presidente da Fiat), senta-se à frente; no ano seguinte, Klaus Zumwinkel (presidente da Deutsche Post Worldnet AG e Deutsche Telekom), ocupa seu lugar. Os EUA são o país com mais participantes em razão do seu tamanho.       ­
     Cada país envia, normalmente, uma delegação de três representantes: um industrial, um ministro ou um senador e um intelectual ou editor. Países pequenos como Grécia e Dinamarca dispõem no máximo de dois assentos. As conferências reúnem normalmente um máximo de 130 delegados. 2/3 dos presentes são europeus e o restante provém dos EUA e do Canadá. Os participantes mexicanos pertencem a uma organização irmã “menos poderosa”, a Comissão Trilateral. 1/3 dos delegados é constituído por políticos e os outros 2/3 por representan­tes da indústria, das finanças, da educação, dos sindicatos e dos meios de comunicação. A maioria dos delegados fala inglês, ainda que a segunda língua de trabalho seja o francês.

A regra de Chatham House.

     O Instituto Real de Assuntos Internacionais (RIIA, em sua sigla em inglês), foi fundado em 1919, conforme o Tratado de Paz de Versalhes, e tem sua sede no Chatham House de Londres. Atualmente utiliza-se o nome “Chatham House” para referir-se a todo o Instituto. O RIIA é o braço executivo da política da monarquia britânica.
     A “Regra de Chatham House” consiste em que os participantes de uma reunião podem divulgar a informação que foi gerada nela, mas devem guardar segredo a respeito da identificação ou filiação de quem a forneceu; tampouco pode-se mencionar que tais dados procedem de um dos encontros do Instituto.» Tradução: os globais não só querem evitar que saibamos o que é que eles estão planejando, mas também pretendem passar desapercebidos.
     A “Regra de Chatham House” permite que as pessoas falem a título individual sem representar as instituições em que trabalham; isto facilita o livre debate. As pessoas costumam sentir-se mais relaxadas se não são mencionadas e deixam de preocupar-se com sua reputação ou com as conseqüências de suas palavras.
     Em 2002 esclareceu-se e reforçou-se a aplicação da norma: «Os encontros de Chatham House podem ser realizados de forma aberta ou debaixo da “Regra de Chatham House”. Nesse último caso acordar-se-á, explicitamente, com os participantes que aquilo que foi apresentado numa reunião é estritamente confidencial e será garantido o anonimato dos que falarem dentro desses muros; tudo isto serve para garantir melhores relações internacionais. Chatham House reserva-se o direito de realizar ações disciplinares em relação a qualquer membro que violar essa regra». Tradução: se você der com a língua nos dentes, está arriscando um destino bem mais dramático.

Os participantes e a Lei Logan.

     Os participantes declaram que assistem às reuniões na qualidade de cidadãos particulares e não como representantes oficiais – se bem que essa afirmação seja bastante questionável. Nos Estados  Unidos (por meio da Lei Logan) e no Canadá, é ilegal que um funcionário eleito pelo povo se reúna em particular com empresários para debater e planejar políticas públicas.
A Lei Logan foi criada para evitar que cidadãos sem representatividade pública interfiram nas relações entre os EUA e os diferentes governos estrangeiros. Não deixa de ser curioso que em seus 200 anos de história nunca se tenha acusado alguém de violar essa lei. No entanto, houve um bom número de referências à sua violação em diferentes julgamentos – e ela costuma ser usada como arma política. Com isto não quero dizer que uma pessoa comum possa vender, ilegalmente, armas ou drogas a um Estado estrangeiro, porque não é assim. Mas os que podem fazê-lo são membros do super-secreto Clube Bilderberg – os quais, além do mais, são incentivados a interferir em assuntos internos dos Estados independentes.

Alguns participantes / administradores.

     Algumas das pessoas que participaram desses encontros foram: Ÿ Allen Dulles (CIA); William J. Fulbright (senador de Arkansas, agraciado com uma das primeiras becas de Rhodes); Dean Acheson (secretário de Estado de Truman); Henry A. Kissinger (presidente da Kissinger Associates); David Rockefeller (Chase Bank, JP Morgan International Council), Nelson Rockefeller e Laurance Rockefeller; Gerald Ford (ex – Presidente dos EUA); Henry J. Heinz II (presidente da H. J. Heinz Co.); o Príncipe Phillip do Reino Unido; Robert S. McNamara (secretário de Defesa de Kennedy e ex-presidente do BIRD); Margareth Thatcher (ex-Primeira-ministra do Reino Unido); Valéry Giscard d’Estaing (ex-Presidente da França); Harold Wilson (ex-Primeiro-­ministro do Reino Unido); Edward Heath (ex-primeiro-ministro do Reino Unido); Donald H. Rumsfeld (Secretário de Defesa dos presidentes Ford e George W. Bush); Helmut Schmidt (ex-Chan­celer da Alemanha Ocidental); Henry Ford III (presidente da Ford Motor Co.); James Rockefeller (presidente do First National City Bank); e Giovanni Agnelli (presidente da Fiat na Itália).
     O Bilderberg, desde o início, foi administrado por um núcleo reduzido de pessoas, nomeadas a partir de 1954 por um conselho de sábios assim constituído: pelo assentamento permanente, o assenta­mento americano, as secretarias e os tesoureiros (da Europa e dos EUA). Os convites são enviados unicamente a pessoas «importantes e respeitadas, as quais, por seus conhecimentos especiais, seus contatos pessoais e sua influência em círculos nacionais e internacionais, podem ampliar os objetivos e recursos do Clube Bilderberg».

De vez em quando há divergências.

     Os encontros são invariavelmente abertos e francos e nem sempre se chega a um consenso. Durante os últimos três anos, franceses, ingleses e americanos têm estado em litígio quase constante; o tema da disputa: o Iraque. Há dois anos, o ministro de Assuntos Internacionais francês, Dominique de Villepin, disse abertamente a Henry Kissinger que «se os americanos tivessem dito a verdade acerca do Iraque» – quer dizer, que a verdadeira razão para a invasão era o controle e a gratuidade do petróleo e do gás natural – talvez eles, os franceses, «não tivessem vetado suas “estúpidas” resoluções na ONU». «Seu presidente é um completo idiota», acrescentou (citação exata transcrita por três assistentes à conferência e confirmada independentemente). «Isso não significa que o resto do mundo seja estúpido», replicou a um mal-humo­rado Kissinger ao sair da sala.
     O nacionalismo britânico é outra fonte de preocupação. Em Turnburry, Escócia, Tony Blair, Pri­meiro-ministro britânico, foi tratado como uma criança travessa diante dos outros participantes quando lhe jogaram na cara, em tom bastante hostil, não ter feito o suficiente para incluir o Reino Unido na moeda única européia – o euro. Segundo fontes de Jim Tucker, um jornalista lendário reconhecido entre os profissionais mais honestos por ter perseguido os membros do Clube durante mais de 30 anos com um grande custo pessoal (perdeu vários amigos pes­soais em acidentes misteriosos e um membro de sua família que, supostamente, cometeu o suicídio), «Blair assegurou em Bilderberg que o Reino Unido aceitaria o euro, mas que antes teria que resol­ver alguns “problemas políticos” em virtude de um “ressurgimento do nacionalismo em casa”».
     Em 29/05/1989, a revista The Spotlight publicava em uma de suas reportagens a seguinte frase dita por um funcionário alemão a Blair: «Você não passa de uma Maggie Thatcher com calças». Tratava-se de uma dura referência ao fato de que Lady Thatcher fora derrubada por seu próprio Partido Conservador obedecendo às ordens do Clube Bilderberg. Depois o mesmo fórum colocaria no lugar John Major, um personagem mais manipulável.
Como explica John Williams, alguns membros da elite ocidental freqüentam as reuniões do Bilderberg «para reforçar um consenso virtual, uma ilusão de globalização, definida conforme seus próprios termos: o que é bom para os bancos e os grandes empresários, é bom para todos. É inevitável e reverte em benefício da Humanidade.

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