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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

A tragédia de Santa Maria e o poder militar




Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net Por José Carlos Leite Filho


 O noticiário a respeito do nefasto acontecimento na cidade de Santa Maria (RS), onde um incêndio tirou a vida de cerca de 230 pessoas e deixou, aproximadamente, mais uma centena hospitalizada consternou a população brasileira. Desde já manifesto a minha solidariedade na dor das famílias enlutadas, em especial as dos oito militares da guarnição do Exército lá sediada também vitimados. A repercussão e o lamento têm sido grandes, no Brasil e no exterior, assim como a busca de vulnerabilidades do local a fim de identificar causas e tentar remediá-las visando à repetição da tragédia. Muitas vezes, parodiando, se ouve dizer que de nada vale para eventuais vítimas e seus familiares a porta fechada depois de arrombada, pois o essencial e indispensável é a eficácia permanente de medidas de segurança adequadas. Isso me faz lembrar que mais triste é a dor de uma nação derrotada por um inimigo que ouse desafiar a soberania nacional. De nada servirão lamentos posteriores, entrevistas, emoções incontidas, promessas e a identificação de culpados, pois a dor e a vergonha não cessarão. Nessa hipótese, a Lei Maior brasileira dispõe competir às Forças Armadas a defesa da pátria, sendo oportuno lembrar o antigo aforismo que diz: “pode se passar um século sem haver guerra, mas não se pode passar um dia sem se estar preparado para ela”. Da mesma maneira que não se vislumbrou a hecatombe da boate gaúcha Kiss, também a hipótese de guerra costuma ser negligenciada, embora, no mundo atual, os conflitos de interesses entre nações não sejam coisa rara e os seus governantes não se mostrem exemplos de sensatez e de equilíbrio. Se a falta de uma saída de emergência na casa noturna fez chorar o Brasil, é de se imaginar o que aconteceria se a hipótese improvável, mas não impossível, ora cogitada se tornasse realidade e a improvisação se impusesse. Forças Armadas, em qualquer país, são onerosas mas indispensáveis! O Brasil, como potência emergente, tem a obrigação de estar preparado para defender a sua soberania e a sua integridade territorial e para tanto necessita de um poder militar à altura de sua importância estratégica. Claudicar nessa questão relevante é indesculpável! Que não cessem de soar as trombetas para despertar ou para encontrar governantes estadistas a fim de que os brasileiros jamais venham a chorar pela incúria dos que regem o destino do país! José Carlos Leite Filho é General de Exército na Reserva – linsleite@supercabo.com.br


fonte: http://www.alertatotal.net/2013/01/a-tragedia-de-santa-maria-e-o-poder.html

2 comentários:

  1. exelencia! não se desgaste com isso ,veja bem seu colega heleno estava fazendo um serviço bonito lá na raposa do sol,foi guindado para uma missaõ tecnica na capital,em varias entrevista ele nega que foi pelas verdades que falou há quatro ventos, então cmt,é assim que o brasil está caminhando cego,surdo,mudo eles querem isso,desculpeas besteiras de um velho soldado analfabeto de 1970,que ousou comentar algo proferido pelo senhor general. coisas de democracia.

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