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terça-feira, 23 de outubro de 2012

PM ESCAPA DE ACIDENTE COM APENAS UM CORTE!


Policial estava na poltrona 35 e seguia para a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde cursa faculdade de Música O policial militar Anésio Rosa Freitas Junior escapou do acidente com o ônibus da Viação 1001, na Serra de Teresópolis, na altura de Guapimirim, na Baixada Fluminense, nesta segunda-feira, com apenas um pequeno corte na cabeça e classificou o caso como "um milagre". "Realmente foi uma coisa bem perigosa, eu estar assim como estou foi realmente um milagre de Deus", disse à rádio Bandnews. O policial estava na poltrona 35 e seguia para a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde cursa faculdade de Música. "Estava dormindo e acordei com o pessoal gritando, dizendo que estava perdendo o freio. Olhei pra frente e vi que o ônibus estava correndo muito e ultrapassou um caminhão. Depois disso não vi mais nada, acordei e um bombeiro abria a janela no lado onde eu estava. Vi muita gente machucada, um em cima do outro. Minha calça estava suja de sangue", contou Anésio, que já retornou a Itaperuna, onde mora. Dezoito pessoas continuam internadas na manhã desta terça-feira vítimas do acidente com o ônibus da Viação 1001, na Serra de Teresópolis, na altura de Guapimirim, na Baixada Fluminense, que deixou um saldo de 11 mortos. Entre os feridos, 16 estão no Hospital das Clínicas de Teresópolis, sendo seis em estado grave. Outros dois estão no Hospital Miguel Couto, na Gávea, e o passageiro que foi encaminhado para o Hospital de Guapimirim já foi liberado e recebeu alta. O Instituto Médico Legal (IML) do Rio identificou e liberou na madrugada desta terça-feira, seis dos 10 corpos das vítimas do acidente, que deixou um saldo de 11 mortos e 19 feridos, na tarde de segunda-feira. Três enterros já têm horário e local definidos. Os corpos do casal Lúcia Florido Turques da Silva, 36, e Edes Moraes da Silva, 49, e da mãe dela Ilma da Silva Florido, de 62 anos, serão sepultados às 17h, no cemitério de Vila Rosali, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Também foram identificados e liberados os corpos do casal José Neves Mota, de 59 anos, e Maria Aparecida Mota Neves, 55, assim como o do professor de dança Charles Estelito André, de 52 anos. Ainda não há informações sobre o horário do enterro dos três. Outros dois corpos foram identificados pelo IML, mas ainda não foram retirados familiares: Jussara Nelos Magacho e Osvaldo Dias da Costa. Dois corpos permanecem sem identificação ou não foram reclamados pela família. Segundo o irmão de Charles, Ronaldo Estelito André, de 44 anos, o professor retornava do interior de Minas Gerais com a namorada Vera Lúcia de Paula Lopes, que está entre os feridos. Emocionado, ele deixou rapidamente o IML após a liberação do corpo. O irmão apenas informou que Charles deixa um filho maior de idade. A Viação 1001 espera confirmar oficialmente nas próximas horas a morte de mais uma vítima. Ela estava internada no Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, Duque de Caxias, e morreu na noite de segunda-feira. O objetivo é que não haja conflito de informações, como na véspera, quando se chegou a divulgar que o número de vítimas fatais era 13 e posteriormente caiu para 11. A lista oficial com os nomes de todos os mortos também deve ser divulgada na manhã desta terça-feira. PARENTES RECONHECEM MORTOS DO ACIDENTE COM ÔNIBUS NO IML DO RIO A madrugada de terça-feira foi de dor e indignação no Instituto Médico Legal (IML) do Rio para parentes e amigos de vítimas do acidente com o ônibus da Viação 1001. O técnico de ortopedia Fabiano José Rodrigues, de 38 anos, perdeu três parentes no acidente; o tio Edes Morais da Silva e a tia Lúcia Florido Turques da Silva, seus padrinhos de casamento, além da mãe da tia, Ilma da Silva Florido. O sobrinho dele, Emerson Turques da Silva, de 14 anos, está internado no Hospital das Clínicas Constantino Ottaviano, em Teresópolis, na Região Serrana. Transtornado, ele teve que ser amparado por parentes no IML. "Vieram dizer que um problema no freio do ônibus matou todo mundo e agora querem pagar as despesas do enterro. Vai pagar o que? A vida deles de volta? Eles (empresa) tem que ver isso antes. Eles trabalham com vidas humanas. Isso é uma covardia, uma falta de profissionalismo. Não tem que vir aqui querer pagar o enterro dos outros", protestou ainda alterado Fabiano. Ele se referia a um representante da 1001 que passou a madrugada no IML colocando a empresa à disposição para pagar os custos dos sepultamentos. O técnico de ortopedia disse que os tios, moradores de Vila Tiradentes, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, estavam vindo ao Rio para participar de um encontro de casais, no qual ele também participaria. O enterro, segundo a previsão da família, deve ocorrer nesta quarta-feira, no cemitério da Vila Rosali, no mesmo município. O veículo foi retirado da ribanceira por volta das 3h30 desta terça-feira. O trecho da pista da Rio-Teresópolis, sentido Rio, na altura de Guapimirim, que estava interditado para o trabalho, foi liberado pouco depois. ASSESSORA PARLAMENTAR GRÁVIDA PERDE OS PAIS A assessora parlamentar do deputado André Correa, líder do governo na Assembléia Legistativa do Rio (Alerj), Cenária Mota Neves, de 35 anos, perdeu o pai José Neves Mota, de 59 anos, e a mãe Maria Aparecida Mota Neves, 55, no acidente desta segunda-feira. Grávida de três meses, ela se emocionou após reconhecer os corpos deles no IML do Rio. Segundo o ex-marido de Cenária, o filósofo Paulo Barbosa, de 38 anos, o sogro veio ao Rio para um tratamento à base de botóx no Hospital Universitário Pedro Ernesto, em Vila Isabel. Morador de Miracema, no Noroeste Fluminense, ele vinha sozinho até a capital a cada três meses para se medicar. Desta vez, no entanto, sua mulher resolveu vir junto. "Ela trouxe algumas roupinhas para a neta de três meses que está sendo gerada. A Cenária não via os pais há três meses, mas eles se falavam por telefone todos os dias", revelou Paulo Barbosa, com quem a assessora parlamentar tem um filho de cinco anos. Segundo o filósofo, a ex-mulher possivelmente terá que largar suas funções na Alerj para se dedicar ao irmão de 32 anos, que tem problemas psiquiátricos e era cuidado pelos pais. O ACIDENTE O ônibus da Auto Viação 1001 que seguia de Itaperuna, no Noroeste do estado, para o Rio de Janeiro, bateu em um veículo de passeio na Rodovia Rio-Teresópolis, que faz parte da BR-116, antes de despencar de uma altura de 10 metros e parar em uma árvore. O motorista, identificado apenas como Eduardo Fernandes, morreu na hora. O ônibus deixou Itaperuna por volta das 9h desta segunda-feira com 29 pessoas a bordo e tinha previsão de chegada ao Rio às 16h. De acordo com a assessoria da Auto Viação 1001, o acidente ocorreu por volta das 14h25. A maioria dos feridos foram encaminhados para o Hospital das Clínicas de Teresópolis, um para o Hospital de Saracuruna, em Duque de Caxias, e dois para o Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, na Zona Sul. As vítimas encaminhadas ao Rio seriam um turista alemão de 51 anos e uma senhora de 60. Ainda não há informações sobre o estado de saúde deles. VEÍCULO PODE TER FICADO SEM FREIOS Sebastião Dandara, de 65 anos, e Sonia Maria Rodrigues, de 62, moradores de Teresópolis, subiam a Serra quando se depararam com o ônibus. "Vi o ônibus na curva. Ele veio piscando as luzes, como se fosse avisar alguma coisa. Ainda tentei jogar para a direita, mas vinha um caminhão. Nessa hora, só rezei. Se o ônibus não desviasse, ia bater na gente e íamos acabar morrendo", contou Sebastião. O Renault Sandero de Sebastião foi atingido na lateral traseira pela ônibus, momento em que despencou para a ribanceira. "Fomos salvos por Jesus", afirmou Sonia Maria. De acordo com a PRF, a velocidade máxima na rodovia é de 60 km/h e o ônibus estava a cerca de 80 km/h. Segundo os policiais civis, o veículo provavelmente perdeu os freios.

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