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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A verdade sobre o túnel encontrado pela Polícia no Complexo do Alemão 2010.

     "Foi repassado pela mídia, a fuga de traficantes no qual policiais civis encontraram um túnel da rede pluvial com 400 metros de comprimento no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro. A escavação, com início na Rua Joaquim de Queiroz, em frente a uma creche, tem saída para à Rua Arapá. Moradores da comunidade informaram que traficantes teriam usado o túnel para fugir durante as operações policiais na região."
     
    Bem, para tal fato fiz uma breve cronologia dos ataques para que possamos chegar a verdade sobre o tal túnel.
    A onda de violência teve início no dia 20 de novembro de 2010, quando um grupo de criminosos, na tentativa de promover um arrastão na Rodovia Rio x Magé (trecho da BR-116), em Duque de Caxias, causou a morte a tiros de um motorista de ônibus.


21 de novembro

     Seis homens portando fuzis abordaram três automóveis na Linha Vermelha, na altura da Rodovia Washington Luís. Dois veículos foram incendiados e um foi abandonado pelo grupo. Em fuga, eles pararam e alvejaram um carro oficial do Comando da Aeronáutica. O governo do Rio informou que havia informações dos serviços de inteligência sobre um plano de ataque, orquestrado por líderes de facções criminosas que estão na Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná.

22 de novembro

     Por volta das 22h, uma cabine da Polícia Militar, próxima à Linha Amarela, na região do Jardim América, sofreu um ataque por ocupantes de dois veículos que passaram em alta velocidade, disparando rajadas de tiros. No dia seguinte, outra cabine foi atacada com um tiro, em Irajá, no subúrbio do Rio.

23 de novembro

     Todo o efetivo policial do Rio foi colocado nas ruas para combater os ataques. Foi pedido o apoio da Polícia Rodoviária Federal para fiscalizar as estradas. Ao longo da semana, a Marinha, o Exército e a Polícia Federal passaram a integrar as forças de segurança para combaterem a onda de violência.

24 de novembro

     Segundo o comandante do 3º Batalhão da Polícia Militar, no Méier, um Honda Civic foi queimado, no início da noite, no acesso ao Túnel Noel Rosa. Também na Zona Norte, na Tijuca, os bombeiros foram chamados para controlarem as chamas de um carro incendiado na rua Félix da Cunha. No mesmo bairro, um homem havia sido preso, portando uma garrafa de gasolina, horas antes. Na delegacia, ele confessou que agia a pedido de traficantes do Complexo do Alemão.
     Em Del Castilho, uma van foi incendiada. No bairro de Santa Cruz, na Zona Oeste, um ônibus e uma van foram destruídos. Duas vítimas sofreram queimaduras. Em Anchieta, na Via Light, um ônibus também foi incendiado por bandidos e um passageiro ficou ferido sem gravidade.
     A Polícia Militar também confirmou o incêndio de um carro na Favela do Jacarezinho, próximo à avenida Dom Hélder Câmara, no subúrbio do Rio, por volta das 19h30min. Segundo informações, policiais teriam sido recebidos a tiros ao tentarem acessar a comunidade, o que prejudicou a ação dos bombeiros, que só puderam controlar as chamas após o tiroteio.
     Às 19h, próximo à estação de trem Presidente Juscelino, em Mesquita, na Baixada Fluminense, um ônibus foi assaltado e depois incendiado por bandidos. Mais tarde, um outro coletivo foi destruído na cidade, dessa vez na Avenida Presidente Costa e Silva, em Edson Passos. Uma cabine da PM foi metralhada e um carro foi incendiado no Jardim América. Criminosos também puseram fogo em um ônibus em Benfica, nas proximidades da comunidade do Arará e de Manguinhos. Ninguém ficou ferido. Um carro e um caminhão foram queimados na Avenida dos Democráticos, em Bonsucesso.
     Em Niterói, um carro foi queimado por criminosos, próximo à favela Vila Ipiranga, mas ninguém ficou ferido. Na cidade de Cabo Frio, na Região dos Lagos, dois suspeitos de incendiarem um carro foram presos com um galão cheio de gasolina. Eles teriam dito que agiram por ordem de um traficante de uma comunidade local. Um dos criminosos, segundo a polícia, seria da favela Barreira do Vasco, em São Cristóvão, no Rio de Janeiro. Quatro carros sofreram ataques de bandidos em Cabo Frio por ordem de traficantes da capital, em uma extensão da onda de violência na região metropolitana. O comércio foi fechado, também por ordem dos criminosos.

25 de novembro

     Na madrugada do dia 25, pelo menos dois carros foram incendiados na cidade do Rio de Janeiro: um na rua Jornalista Orlando Dantas, do bairro de Laranjeiras, na Zona Sul da capital, e outro na Avenida Ayrton Senna, na Zona Oeste, por volta de 1h42min. Ambos foram controlados pelos bombeiros e não apresentaram feridos. Durante a manhã, criminosos atearam fogo a um caminhão, a um carro e a duas motos na Avenida Brasil, na altura de Barros Filho. Antes, um microônibus havia sido incendiado na Zona Norte, na rua Sampaio Viana, próxima à rua do Bispo, no bairro do Rio Comprido. Os ataques a veículos continuaram durante todo o dia, principalmente nos subúrbios das Zonas Norte e Oeste, embora também haja registros em cidades da região metropolitana, em Macaé, no Norte Fluminense, e em Cabo Frio, na Região dos Lagos. Durante a tarde, a polícia detectou onze ataques em toda a capital.
O trocador de um ônibus incendiado na Tijuca foi ferido em um ataque ocorrido na altura da rua José Higino. Já Santa Cruz foi o bairro que mais sofreu ataques durante todo o dia. No total, cinco veículos foram queimados (um ônibus, duas kombis e duas vans). O estacionamento de um supermercado, em Bonsucesso, foi atingido por uma granada lançada por bandidos, ferindo uma pessoa e danificando dois carros. Na rua Aquidabã, localizada em Lins de Vasconcelos, um carro foi incendiado durante a tarde. No local, houve troca de tiros entre criminosos e policiais, o que levou o comércio a fechar as portas e as pessoas a não saírem de suas casas.
     Na Avenida Dom Hélder Câmara, em Benfica, um outro carro foi incendiado. Um veículo e um ônibus também sofreram ataques de bandidos no Cachambi. Outro ônibus foi destruído em Costa Barros. Em São Gonçalo, três bandidos atearam fogo a um ônibus, no bairro Porto Velho. Um deles foi preso pela polícia. Também na Estrada de Santa Isabel, mais um coletivo foi incendiado. Nesse caso, testemunhas acusaram motoristas de vans de se aproveitarem da situação para promoverem ataques a ônibus, seus concorrentes no transporte da população.
     Em Macaé, município do Norte Fluminense, a mais de 180km da capital, um ônibus foi destruído por criminosos, no bairro Lagomar. Na cidade, um homem morreu e dois ficaram feridos em troca de tiros com a polícia, na comunidade de Nova Holanda, dominada pelo tráfico de drogas. O Disque-Denúncia, serviço telefônico de combate ao crime disponibilizado à população para fazer denúncias da atividade de criminosos, bateu o recorde de chamadas, na quinta-feira, totalizando 1.042 atendimentos somente nesse dia. Esse dado confirma a adesão dos habitantes do Rio à repressão ao crime organizado na cidade.
     Duzentos policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) entraram na vila Cruzeiro, no Complexo da Penha. No entanto, muitos traficantes fugiram para o Complexo do Alemão.

26 de novembro

     O Complexo do Alemão, zona para onde o bando de Vila Cruzeiro fugiu após a Marinha apoiar a polícia.
    Na manhã do dia 26, por volta das 9h50m, policiais do BOPE invadiram lentamente o Complexo do Alemão, enquanto outros fizeram "varredura" e busca na parte de baixo da Vila Cruzeiro. Segundo o titular da 26º DP (Todos os Santos), Jader Amaral, o objetivo do cerco era evitar a saída de criminosos que fugiram da Vila Cruzeiro para o Morro do Alemão. Por volta da 10h30m da manhã, um policial militar levou um tiro de raspão na cabeça enquanto acessava o complexo, na Estrada do Itararé, e imediatamente foi socorrido e levado ao hospital ainda consciente.
     Com a chegada dos paraquedistas, as operações se desdobraram em dois comandos distintos: o primeiro, continuando por responsabilidade da secretaria de segurança pública do estado, com o auxilio da Marinha para as incursões, como já vinha sendo, e o segundo por parte do Comando Militar do Leste, patrulhando todos os caminhos (cerca de quarenta) que dão acesso aos morros da Vila Cruzeiro e do Complexo do Alemão.
     Mesmo depois da repercussão, da intervenção da Marinha e da ocupação pela polícia da Vila Cruzeiro, ao menos sete outros veículos foram incendiados no Rio de Janeiro na madrugada do dia 25 para o dia 26. Entre eles encontram-se dois ônibus, um na Rodovia Presidente Dutra, na pista sentido São Paulo, e o outro em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Por volta da 1h da madrugada, policiais do 7º BPM em São Gonçalo localizaram uma kombi incendiada na rua Joá, no bairro do Colubandê, e bombeiros do quartel do município conseguiram controlar as chamas. Dois menores foram presos na Zona Sul, quando criminosos atearam fogo num carro na rua Farme de Amoedo, em Ipanema. Na Zona Norte, na Avenida Brasil, um automóvel também foi incendiado, mas ninguém ficou ferido.
     Mais cedo, um suspeito morreu baleado enquanto tentava atear fogo num veículo na rua Carolina Machado, próximo ao Madureira Shopping, no subúrbio da cidade, e, de acordo com policiais do 41º BPM, em Irajá, três comparsas que o acompanhavam fugiram. A polícia conseguiu apreender do suspeito um isqueiro, um galão de gasolina, uma granada e uma pistola. O caso foi encaminhado à 28ª DP de Campinho.
     Bandidos do Complexo do Alemão atiraram em um helicóptero da Polícia Civil que sobrevoava o local, pela manhã. Policiais militares, civis e federais faziam a vigilância dos acessos à comunidade. Durante todo o dia, inúmeras famílias foram vistas deixando o bairro, dominado pela facção criminosa do Comando Vermelho e para onde fugiram cerca de duzentos traficantes da Vila Cruzeiro, tomada pela força policial no dia anterior.
     Duas pessoas ficaram feridas, incluindo o fotógrafo da agência de notícias Reuters, Paulo Whitaker, baleado no ombro, e um motorista da imprensa, que se escondia em um bar e foi atingido por estilhaços. Até a tarde do dia 26, 36 pessoas já tinham sido mortas durante a onda de violência no Rio.
     Na noite do dia 26, quatro carros foram incendiados no município de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Três estavam na estrada Adrianópolis e outro foi achado na rua Andréia, ambas no bairro Botafogo da cidade. Houve também um carro incendiado no acesso à favela do Jacarezinho. E, ainda na noite de sexta, um carro em chamas foi encontrado em Anchieta, no mesmo subúrbio. Três suspeitos, incluindo dois menores, foram detidos com garrafas de gasolina em Cascadura. Eles estavam na linha do trem e reagiram à prisão.

27 de novembro

     Na madrugada do dia 27 de novembro (sábado), a Polícia Militar anunciou que o número de mortos subira para 35 desde o dia 22, e a Secretaria da Saúde informou que, entre o dia 24 e a tarde do dia 26, o número de feridos fora de 33 no Hospital Estadual Getúlio Vargas, que fica perto das duas áreas de conflito. Seis tinham morrido e seis permaneciam internados. A secretaria não especificou o número de moradores e de criminosos feridos nos conflitos. Conforme a polícia, o dia 21 tinham sido registrados 96 veículos incendiados e 48 armas mais oito granadas apreendidas , além de grande quantidade de drogas e material inflamável.
     Os ataques diminuíram depois das estratégias policiais, mas pelo menos quatro outros carros foram incendiados na madrugada do dia 27, na Baixada Fluminense e, segundo a Polícia Militar, os atentados aconteceram em pontos diferentes do município de Nova Iguaçu. Os bombeiros foram acionados às 1h30m por meio de três chamadas na Estrada Adrianópolis e outra na Rua Andreia, ambas no Bairro Botafogo, porém em nenhum desses quatro casos foram registrados feridos.
     Na manhã do dia 27, dois menores se recusaram a parar em Fazendinha, comunidade que faz parte do conjunto de favelas do Alemão, na Penha, na zona norte do Rio, e foram baleados. Eles foram levados ao Hospital Estadual Getúlio Vargas. Horas antes, traficantes atiraram contra o Batalhão de Choque da PM no Alemão.
     O comandante-geral da PM, ao comentar a iminência da ocupação, fez um apelo pela rendição dos traficantes. Segundo o relações públicas da polícia, foi montado um local dentro da comunidade para que fossem feitas as capitulações.

28 de novembro

     No dia 28 de novembro, as forças de segurança, incluindo a Polícia Civil encabeçada pela Coordenadoria de Recursos Especiais, a Polícia Militar pelo BOPE, a Polícia Federal pelo Comando de Operações Táticas e o Exército, através da Brigada Paraquedista, entraram no conjunto de favelas e assumiram  o controle da comunidade em menos de duas horas, prendendo trinta criminosos e apreendendo dezenas de armas e dez toneladas de drogas. A operação começou às oito horas da manhã e às 13h22min as bandeiras do Brasil e do Rio de Janeiro foram hasteadas no alto do teleférico do morro do Alemão. Os traficantes não reagiram, em vez disso fugiram e tentaram se esconder nas casas da comunidade, obrigando a polícia a fazer uma busca. Um dos bandidos presos foi Elizeu Felício de Souza, responsável pela morte do jornalista Tim Lopes.

Combate e reação do governo

     Blindado M113 da Marinha, enviado para auxiliar a polícia do Rio de Janeiro (Reprodução de imagens da TV Brasil).
     Em 24 de novembro, o governador do estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho, solicitou apoio logístico da Marinha do Brasil, assegurado pelo ministro da Defesa Nelson Jobim, uma vez que o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva estava de viagem na Guiana. Entre os blindados está o importado M113, concebido na década de 1960 nos Estados Unidos, que também é usado em ocasiões especiais pela SWAT. O modelo já foi utilizado na Guerra do Vietnã e no Iraque. Outro modelo usado é o Mowag Piranha, veículo de guerra que tem transportado policiais e soldados do Corpo de Fuzileiros Navais até as zonas de conflito.
     Essa foi a primeira vez que a Marinha foi acionada para tratar de ataques ligados ao tráfico de drogas em favelas no Brasil. Com os veículos, a Marinha conseguiu ultrapassar diversas barricadas, obstáculos e veículos queimados pelos bandidos, possibilitando que a Polícia Militar fechasse o cerco na tarde do dia 25 de novembro, na Vila Cruzeiro. As centenas de bandidos e traficantes, sem escolha, fugiram armados com mochilas, motos e carros para o Complexo do Alemão. Calcula-se que mais de duzentos bandidos estavam dentro do bando que se deslocou da Vila Cruzeiro para o Morro do Alemão. Na tarde do dia 25, a Polícia Civil já realizava operação de buscas com helicópteros blindados no complexo. De acordo com o secretário de segurança pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, novas estratégias seriam postas em práticas nos dias seguintes.
     Na noite da quinta-feira do dia 25, o Ministério da Defesa informou que, a pedido do governo do Rio de Janeiro, seriam enviados ao estado oitocentos militares da brigada de Infantaria Paraquedista do Exército Brasileiro para auxiliarem a polícia no combate aos ataques, além de dois helicópteros da Força Aérea Brasileira e dez blindados de transporte. Para auxiliarem as operações à noite, foram providenciados óculos especiais com visão noturna. O Presidente Lula autorizou o envio dos militares e concedeu aval a Jobim para mandar "toda ajuda que o Rio de Janeiro pedir".

Conclusão

     A verdade é a seguinte: Fontes seguras, ligada diretamente a alta cúpula da Secretaria de Segurança Pública do RJ  confirmou que ONGs dos direitos humanos estavam pressionando o governo e lançaram algumas notas junto à imprensa:

"As violações de direitos no Complexo do Alemão e na Vila Cruzeiro"

"E os direitos humanos dos traficantes ? Não tem?"

     Baseado nessas notas, o governo do RJ mandou a subida dos blindados mas, aí está o grande mistério e fica a pergunta: "VOCÊS ACHAM QUE DE FATO ESSE TÚNEL REALMENTE SÓ FOI ENCONTRADO APÓS A FUGA DOS TRAFICANTES?" Tal fonte relatou que os traficantes tentaram a fuga pelo túnel, mas não esperavam que a própria comunidade e informantes denunciassem ao BOPE a existência do mesmo. "Foi uma carnificina!" disse moradores que testemunharam o ataque do BOPE na saída do Túnel, "OS BLINDADOS SAÍAM CHEIO DE CORPOS DE TRAFICANTES"!

    No mais fica minha opinião "O governo fez isso pra burlar os Direitos Humanos", a população já não aguentava tal situação dos traficantes e você o que acha? e que azar eles tiveram hein? e porque até hoje o tráfico não deu mais as caras por lá?

 

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